Infraestrutura de TI – A importância da escolha de equipamentos corporativos

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Infraestrutura de TI – A importância da escolha de equipamentos corporativos

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Hoje em dia, a tecnologia é um dos pricipais pilares das operações da maioria das empresas, e tem um impacto direto sobre a produtividade e a experiência do cliente.

Mobilidade corporativa, grande volume de dados, segurança, performance, uma boa relação custo-benefício. Estes são alguns dos aspectos importantes que uma empresa deve considerar antes de adquirir equipamentos relacionados à área de TI.

Veja abaixo no check-list abaixo, alguns critérios que vão ajudar na hora de realizar uma cotação de computadores para a empresa, de maneira a garantir que o equipamento atenda às demandas dos processos e impulsione a produtividade da equipe.

Tipo do equipamento

Para satisfazer esse critério, o responsável pela cotação precisa conhecer bem a realidade e as necessidades de cada usuário. Empresas e tarefas diferentes exigem requisitos específicos. Portanto, não há um único equipamento ideal para todos.

Vamos exemplificar: áreas como a financeira, administrativa e industrial dificilmente exigem mobilidade do usuário. Portanto, para esses casos o All in one ou o PC tradicional são excelentes alternativas.

Já para as áreas que exigem mobilidade, como departamento comercial e marketing, o notebook é uma opção melhor. Esses colaboradores podem se deslocar com os equipamentos para atender às suas demandas específicas.

Desempenho do equipamento

Mais uma vez, a escolha deve levar em consideração as necessidades de cada usuário. Todo o conjunto — monitor, processador, memória, disco rígido, rede e bateria — deve ser adequado às tarefas que ele realiza.

Qual é o foco desses colaboradores ou do departamento? Eles guardam um grande volume de dados, trabalham com imagens, manejam diferentes planilhas e produzem relatórios, por exemplo?

Essas questões são importantes para definir se o equipamento precisa ter maior capacidade de armazenagem ou de processamento. Se o usuário guarda um grande volume de dados, precisa de um disco rígido maior, certo?

Já quando o foco do departamento é o trabalho com imagens — como o marketing e, às vezes, o setor de vendas — as necessidades são outras. Será preciso recorrer a processadores potentes, disco rígido maior e mais memória.

No caso dos departamentos que usam grandes planilhas, a melhor alternativa é comprar um equipamento com processador médio e muita memória. Como se pode perceber, os requisitos são variáveis.

Segurança do equipamento

Computadores empresariais geralmente são conectados a redes de grande porte e a exposição e perda de dados pode trazer diversos prejuízos de ordem interna e externa a uma organização. Por isso, a segurança é uma prioridade e computadores corporativos precisam contar com recursos que protejam o equipamento contra violações.

Compatibilidade com as aplicações relacionadas à área

Felizmente, grande parte das empresas já compreendeu que vivemos em um mundo globalizado, onde tudo acontece na nuvem. Por isso, hoje em dia é difícil enfrentar problemas de incompatibilidade com aplicações.

No entanto, ainda existem fornecedores de sistemas que não adaptaram seus produtos para rodar em Windows 10. É importante consultar o desenvolvedor do ERP, por exemplo, para verificar a compatibilidade e ficar atento a esse aspecto.

Vale a pena lembrar que a Microsoft está retirando gradualmente o suporte para aplicações que só rodam em sistemas operacionais antigos. Portanto, é essencial buscar fornecedores que se adaptem aos novos tempos.

Relação custo-benefício do investimento

Outro aspecto que a empresa precisa analisar é a relação custo-benefício. Um primeiro sinal é a compatibilidade entre os preços oferecidos pelo fornecedor e os praticados no mercado, considerando equipamentos com características similares.

O preço não é o único fator a ser considerado, mas ele com certeza precisa fazer parte da sua avaliação.

Outro ponto essencial é a durabilidade dos equipamentos. Isso se refere não só à sua capacidade de funcionar em longo prazo sem exigir muitos reparos, mas também de atender bem à organização por um período prolongado.

Antes de adquirir um computador, é preciso analisar se o produto é moderno o suficiente para operar de forma plenamente satisfatória pelos próximos 4 anos. Computadores de gerações antigas, apesar de serem baratos, exigirão uma troca mais rápida, consumindo a diferença de valor no ato da compra.

Qualidade da assistência técnica

Também é importante pensar no pós-venda. Analise se o fornecedor tem outros clientes do porte do seu negócio e se consegue garantir suporte ágil e eficaz. Para isso, verifique a qualidade da assistência técnica e qual é a avaliação que ele tem com outros compradores.

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Loja é condenada a pagar 10 vezes o valor de cada software pirata que usava

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Uma loja de móveis de Bento Gonçalves (RS) foi condenada a pagar 10 vezes o valor de mercado por cada software usado sem licença na empresa.

A ação de indenização foi proposta pela Microsoft, Audodesk e Adobe Systems após identificarem o uso de softwares pirata pela loja. Ao todo, foram identificados 31 programas sem registro.

Em primeira instância o pedido foi negado, por falta de provas de irregularidades. Porém, em segunda instância a sentença foi reformada. De acordo com a 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, não cabe às empresas criadores dos softwares comprovar a irregularidade. Esse incumbência, segundo a decisão, é da loja que deveria comprovar a compra das licenças, o que não ocorreu.

A vistoria feita nos computadores da moveleira apontou o uso de 31 cópias de 10 diferentes softwares, todos de autoria das empresas de tecnologia. “Uma vez comprovado o uso dos programas em questão cumpria à ré [loja de móveis] demonstrar a regularidade (total ou parcial), a teor do disposto no artigo 373, II, do CPC combinado com artigo 9º da Lei 9.609/98, do qual não se desincumbiu, sequer minimamente”, explicou a relatora, desembargadora Isabel Dias Almeida.

Ao definir o valor da indenização, a relatora afirmou que o montante deve servir para coibir a repetição da prática ilícita, por isso o prejuízo a ser reparado não se limita ao preço dos softwares.

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Com esse entendimento e com base em precedentes do Superior Tribunal de Justiça e do próprio TJ-RS, a relatora fixou a quantia equivalente a 10 vezes o valor de cada software utilizado sem a devida licença. O voto foi acompanhado pela desembargadora Lusmary Fátima Turelly da Silva e pelo desembargador Jorge André Pereira Gailhard.

Fonte: Consultor Jurídico


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Pequenas e médias empresas são as que mais sofrem com ciberataques no mundo todo

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Quase US$ 3 bilhões de registros de dados de clientes foram violados somente em 2017

Você se preocupa com a segurança dos dados dos seus clientes? No estudo “The Future of Cybercrime & Security”, feito pela Juniper Research, foi estimado que US$ 2,8 bilhões de registros de dados de clientes foram violados somente em 2017. Para os próximos cinco anos, a tendência é que esse número chegue a US$ 5 bilhões.

Para pequenas e médias empresas, essa informação chega de forma alarmante, visto que os investimentos com cibersegurança nesse setor foram, em média, de apenas US$ 4 mil durante o último ano inteiro. Frequentemente, surgem notícias de empresas que tiveram dados de clientes vazados e precisaram desembolsar milhões para reparar os danos desse vazamento. Você não vai esperar isso acontecer com a sua empresa para começar a se proteger, certo?

A solução mais segura: Banco de Dados na Nuvem

A grande vantagem de colocar os dados da Nuvem é justamente o fato de não ter que se preocupar com problemas e complicações físicas. Por exemplo, se o seu escritório for alvo de um roubo, incêndio ou corrupção de um servidor antigo, seus dados continuarão protegidos e prontamente disponíveis na internet.

Além disso, com a Nuvem, o risco de perder informações importantes é muito pequeno, já que datacenters do mundo inteiro trabalham 24h por dia com os mais altos padrões de segurança. O Azure – Nuvem da Microsof – oferece vários recursos para proteger dados em trânsito e em repouso. Isso inclui criptografia de dados, arquivos, aplicativos, serviços, comunicações e unidades. Além disso, você pode criptografar informações antes de colocá-las no Azure, bem como armazenar chaves em seus datacenters locais.

A Microsoft possui mais de 100 datacenters espalhados pelo mundo
Para melhorar, o SQL Server, banco de dados da Microsoft, foi eleito o sistema com menos vulnerabilidades do que qualquer outra grande plataforma nos últimos sete anos, segundo o National Institute of Standards and Technology.

Essas são apenas algumas formas de mostrar como a Microsoft pode te ajudar a proteger seus dados e de seus clientes na Nuvem.

Porque, no final das contas, se o bem mais importante de um negócio é o cliente, a proteção de dados desse consumidor deve ser uma prioridade para a empresa, correto?

Do Pensando Grande – Microsoft


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Segurança de dados: uma questão de direitos humanos

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Especialistas discutem impactos da GDPR, nova legislação europeia que pode afetar também empresas brasileiras.

A ampliação do uso de dados traz consequências diretas para a segurança. Segundo a pesquisa Antes da TI, a Estratégia, realizada pela IT Mídia em 2018, embora as empresas possuam estruturas de TI, existem planilhas em pen drives ou similares em mais de 50% das empresas com faturamento maior do que R$ 2 bilhões.

Esses arquivos paralelos, distribuídos pela empresa sem um controle centralizado representam um risco à privacidade dos usuários, e agora um potencial risco jurídico para muitas empresas.

O tema foi discutido no workshop Trend Talks – Governança e Privacidade de Dados, como ficar em linha? No IT Forum 2018 que acontece de 27 de abril a 1º de maio. A apresentação reuniu Mendel Szlej, ex-CIO e agora advisor, Patrícia Peck especialista em direito digital e fundadora da Peck Advogados e Sergio Lozinsky, sócio-fundador da Lozinsky Consultoria.

Lozinsky explicou que existe toda uma infraestrutura de segurança que precisa ser constantemente revista e checada. Em um cenário onde Business Intelligence (BI) e Analytics aparecem no topo dos orçamentos das principais empresas do país, qualquer ajuste regulatório impacta a forma como são tratados os dados.

Segurança de dados: uma questão de direitos humanos

Ferir os princípios de transparência quanto à privacidade de dados é o mesmo que ferir os direitos humanos. Com essa diretriz foi formulada a General Data Privacity Regulamentation (GDPR), regulamentação da União Europeia a respeito de proteção de dados. Ela entrou em vigência em 2016, porém a fiscalização e emissão de multas, cujo valor mínimo é de 10 milhões de euros, se inicia em 25 de maio de 2018, conforme esclareceu Peck.

Essa regulamentação que tem força de lei se aplica a qualquer empresa que tenha clientes, funcionários ou acionistas cidadãos da comunidade europeia. Assim, além das multinacionais, grande parte das empresas brasileiras que tem negócios com a Europa pode ser afetada.

MultiFirewall – Sua rede protegida.

Impacto em TI

De acordo com Szlejf, será necessário às áreas de TI encaixarem a GDPR em seus roadmaps de projeto, bem como discutir o tema com as áreas de negócio que também serão diretamente impactadas. Surgirá uma nova figura nas estruturas organizacionais, o Data Protection Office, que terá algumas de suas atribuições ditadas por lei e será um grande vigilante de proteção aos dados pessoais. Ele poderá reportar diretamente ao CEO ou estar alocado em áreas como TI ou Risco, porém necessitará de autonomia para reportar rapidamente à alta direção, e responder a fiscalização.

De uma maneira geral, a importância dos dados está alterando as tarefas e a cultura de TI e mesmo a jurídica. Enquanto advogados tem de lidar com termos técnicos e check-lists em seus regulamentos, executivos de TI devem se preocupar com todos os processos e fornecedores que tem contato com dados pessoais.

Por Christian Zambra, para o Computerworld


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Apagar arquivos permanentemente no Windows 10 pode ser mais fácil do que você imagina

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Conheça duas formas de garantir que ninguém poderá recuperar seus documentos.

A maioria dos usuários do Windows sabe que quando você apaga um arquivo, ele não é realmente apagado. Na primeira vez, ele é armazenado na Lixeira, que te dá uma segunda chance nas vezes em que você não queria realmente deletar o arquivo.

Caso você esvazie a Lixeira, então os arquivos são “desalocados” do seu disco rígido (HD). Mais uma vez, no entanto, eles não são apagados: o espaço que eles ocupam é simplesmente marcado como disponível para uso.

É por isso que os aplicativos de “undelete” para recuperação de dados funcionam: você pode ter suas fotos e arquivos de volta sem muitos problemas se agir rapidamente.

Mas e aquelas vezes em que você quer garantir que ninguém possa recuperar um arquivo específico? É aí que os utilitários para exclusão segura entram em cena.

Como apago um arquivo de forma permanente?

Muitas pessoas não sabem disso, mas o Windows possui a sua própria ferramenta embutida para exclusão segura de arquivos. Chamada de Cipher, a funcionalidade está presente no sistema da Microsoft desde o lançamento do Windows XP.

Se você prefere não baixar nenhum software ou aplicativo de terceiros, então esse será o melhor método para fazer o serviço. E, apesar de estarmos focando no Windows 10 aqui, a ferramenta funciona em todas as versões anteriores do software até o XP.

A Cipher não possui uma interface gráfica, por isso não é exatamente amigável aos usuários, mas os comandos que você precisa digitar são simples o bastante.

Em primeiro lugar, abra o PowerShell (que substituiu o Command Prompt) ao clicar com o botão direito do mouse no menu Iniciar – com o símbolo do Windows – e escolher a opção Windows PowerShell a partir do menu.

Agora digite o seguinte: “cipher /w:C:”

Esse comando irá sobrescrever de forma segura todos os dados do drive C: que foram “desalocados”. Em outras palavras: não irá tocar nenhum dados que ainda esteja em uso, então não irá apagar nada do seu drive C:. Apenas os arquivos que foram apagados.

Esse processo pode levar bastante tempo. Se quiser acelerar as coisas, é possível especificar a pasta exata que quer apagar de vez ao digitar o caminho complete.

Por exemplo, se você quisesse apagar tudo na sua pasta Documentos, é preciso digitar o seguinte comando (obviamente substituindo Jim pelo seu nome de usuário): “Cipher /w:C:\Users\Jim\Documents”.

Como apagar arquivos de forma segura com o Eraser

Caso não queira usar a Cipher, existem diversos utilitários gratuitos que farão um serviço parecido de sobrescrever os arquivos deletados para impedir a recuperação dos mesmos.

Recomendamos usar o Eraser, que é um aplicativo open-source totalmente gratuito que você pode baixar pelo site da Heidi.

Clique em Download no menu superior, depois selecione a versão mais recente (normalmente ela fica no topo da lista). Isso deverá fazer com que o download seja iniciado imediatamente.

Caso escolha a opção Typical durante o processo de instalação, o Eraser será adicionado ao menu que é aberto com o botão direito do mouse. Isso significa que você pode selecionar um ou mais arquivos no Explorar (File Explorer), clicar com o botão direito do mouse sobre eles e então selecionar o Eraser. Essa é a maneira mais fácil de usar a solução.

Caso você abra o aplicativo, é preciso clicar com o botão direito do mouse no espaço Erase Schedule, depois em New Task e Add Data. Então você poderá escolher o que quer apagar: arquivos, pastas, espaço de disco não usado, Lixeira e mais.

É possível nomear e salvar essas tarefas e rodá-las de acordo com um cronograma. Existe até uma opção para escolher alguns arquivos inofensivos para usar na hora de sobrescrever os seus arquivos.

Caso você não faça isso, alguém com conhecimento analisando os conteúdos do drive veria os padrões de uma exclusão segura e perceberia que você não queria que determinados arquivos fossem encontrados. Essa pessoas não poderia recuperar os arquivos, mas se você sobrescrever os seus dados sensíveis com outros arquivos, isso esconde o fato que eles foram apagados em primeiro lugar.

Por, TechAdvisor Reino Unido


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5 formas de melhorar o relacionamento da TI com as áreas de negócio

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A integração de diversas áreas e o bom relacionamento entre pares são cada vez mais importantes para o sucesso da TI.

Executivos de tecnologia vivem em um mundo de mudança no qual as únicas constantes parecem ser a busca por melhoria contínua, maior desempenho, aumento de produtividade e colaboração com os pares.

Neste ambiente altamente integrado e matricial, de escassez de talentos e muito trabalho, a colaboração é fundamental para responder positivamente aos desafios do negócio. É preciso nos apoiarmos em nossos colegas para compartilhar conhecimento, resolver problemas em conjunto, fornecer dados e encontrar suporte para nosso trabalho.

Mas a colaboração bem-sucedida demanda tempo e esforço concentrado.

Como proceder?

1 – Comece com o porquê
As pessoas têm muito a fazer. Mas se não entenderem a verdadeira importância da colaboração, não farão nada. Por exemplo, alguém pode até concordar que a colaboração irá melhorar o atendimento ao cliente. Mas isto não é motivo suficiente para insistir na colaboração e trabalhar além dos limites de sua área quando o deadline se aproxima e a pressão aumenta. Porque perder tempo com um conceito que pode ter resultados ou não?

Um argumento muito mais convincente seria “o pessoal departamento X trabalha com os seus clientes todos os dias; se não desenvolvermos um relacionamento próximo com eles, nunca saberemos o suficiente para atendê-los da maneira correta”. A proximidade ajuda a deixar claro o que é crítico, o que é necessário e quais as consequências de não colaborar.

Este tipo de argumento é o primeiro passo para construir relações bem-sucedidas entre as áreas da companhia.

Para entender a motivação de seus interlocutores, responda às perguntas abaixo:

– O que está em jogo para a empresa e para os clientes se as divisões não colaborarem?
– O que cada grupo tem que os outros precisam?
– Porque alguns precisam de outros para melhorar o desempenho?

2 – Construa relações pessoais
Simplesmente concordar com a colaboração não faz com que aconteça. Para ser bem-sucedida, a colaboração leva tempo, interação e esforço.

Se uma organização precisa de sinergia entre suas divisões, as pessoas devem construir bom relacionamento com outras equipes. Isto não acontece da noite para o dia. Relacionamentos se fortalecem quando as pessoas criam confiança umas nas outras. Isto vem com o tempo, 1a medida que um passa a saber o time do coração do outro, a paixão por filmes antigos ou a preferência por comida vegetariana.

Conhecimento mútuo é a base da confiança no relacionamento. Confiança existe quando as pessoas podem contar com as outras para fazer o que querem fazer e para agir com intenções positivas. A melhor maneira de construir confiança é sendo confiável. Se um compromisso não puder ser honrado, aja de forma proativa, explique a situação e desenvolva um plano de contingência para manter uma parceria positiva.

Com confiança, as pessoas percebem que têm poderosos aliados na organização. Estas pessoas são aquelas com quem irão conversar quando as políticas organizacionais estiverem confusas, as prioridades mudarem ou circunstâncias especiais demandarem atenção diferenciada.

Existe um benefício adicional em desenvolver esses relacionamentos entre as divisões: as pessoas podem fazer amigos no trabalho, o que, de acordo com um estudo do Gallup, é um dos principais indicadores de satisfação.

3 – Fique atento à execução
Ficar atento à execução não precisa ser algo difícil. Em uma reunião com representantes-chave de diversos grupos, identifique:

– Quais são os objetivos de curto e de longo prazo para a colaboração?
– Como os envolvidos saberão que as metas foram atingidas?
– Quais processos terão de ser estruturados para que o trabalho dê certo?
– Qual o papel e as responsabilidades de cada grupo?
– Qual será a periodicidade dos encontros? Quem é o responsável pelas reuniões?
– Como as decisões serão tomadas? Quais decisões precisam ser levadas a superiores? A quem?

4 – Prepare-se para o inesperado
É rara a organização que não tem uma mudança de planos no meio do caminho e é rara a aliança que esclarece todas as duvidas. Para desenvolver uma parceria realmente boa, saiba como lidar com mudanças organizacionais no meio do caminho e com mal-entendidos.

5 – Dê tempo ao tempo
A última dica para desenvolver boas parcerias entre departamentos é simples, apesar de ser um desafio para muitos: dê tempo para que funcione. Os grupos devem ficar em contato para resolver tensões acumuladas, compartilhar melhores práticas, avaliar o progresso do trabalho e identificar oportunidades. Essas conexões constantes farão a aliança funcionar.

Por Maya Townsend, para a CIO/EUA


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O que fazer para manter uma poderosa rede de contatos no mundo corporativo?

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Não se limite a interagir apenas com outros profissionais de TI, aconselha especialista.

Procurando melhorar a sua rede profissional dentro e fora da empresa?

Estes três conselhos do consultor em desenvolvimento de carreira Ford Myers vai ajudá-lo a decidir entre o que você deve ou não fazer.

SEMPRE mantenha contato com seus pares de negócios e outros, fazendo conexões pessoais genuínas – mesmo que precise usar a tecnologia (e-mail, mensagens de texto ou de mídia social) para fazer o primeiro contato. Ainda não há um substituto para a socialização.

Se o contato permanente o deixa desconfortável, algum treinamento e suporte pode melhorar suas habilidades e ajudá-lo se sentir confortável nesta atividade na qual disciplina é vital. Comprometa-se a dominar o processo de networking para que você possa usar a rede continuamente como estratégia para a construção da carreira.

Em relação aos profissionais mais tímidos, a participação em um coach para desinibição pode funcionar muito bem. Muitos executivos fazem uso dessa ferramenta para ficarem mais à vontade perante os demais – principalmente em início de carreira.

ÀS VEZES, participar de workshops de nível sênior, cursos ou webinars, mais e menos técnicos, orientados para o negócio. Isso vai fazer de você um líder melhor, com habilidades de gestão mais amplas, e vai ajudá-lo a se conectar com parceiros de redes de influência.

Junte-se às organizações profissionais e associações de prestígio e assuma papéis de liderança para construir sua visibilidade e credibilidade. Busque oportunidades para escrever e publicar artigos em sua área de especialização. Fale em conferências de tecnologia e seminários. Esta exposição adicional irá expandir sua rede e atrair maiores oportunidades de carreira.

NUNCA gaste toda a sua energia ou tempo de trabalho interagindo com a sua rede para mostrar o quanto você domina tecnologia. Networking não é trabalho. Às vezes, o que seu contato mais quer é tomar uma xícara de café e conversar sobre amenidades. Perceba que ser altamente proficiente com as novas tecnologias não necessariamente o mantém competitivo no mercado.

Não se limite a interagir apenas com outros profissionais de TI. Tenha cuidado com o uso de jargão técnico e pare de pensar em si mesmo apenas como um “técnico” que começou a entender do negócio. Reformule a si mesmo como uma pessoa de negócios que usa a tecnologia como sua principal ferramenta para alcançar objetivos de negócios.

Por Ford R. Myers, coach de carreira executiva, para a CIO (EUA)


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Chief Privacy Officer: qual o valor deste profissional na era dos dados

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Lista mostra cinco motivos para contratar um CPO, responsável pela estratégia de privacidade.

A coleta, o armazenamento e o gerenciamento de dados tornaram-se a norma para quase todos os negócios – mas a maneira como eles lidam com esses dados é outra questão. É aí que entra o Chief Privacy Officer (CPO), profissional que define a estratégia de privacidade dentro de uma organização, navega no complexo cenário de conformidade regulatória e, acima de tudo, defende a privacidade dos clientes.

“As responsabilidades mais importantes para o diretor de privacidade é ser o defensor do cliente dentro de um processo corporativo para determinar quais são as informações de identificação pessoal (PII) entre as montanhas de dados que estão em posse de uma empresa, e encontrar uma maneira de protegê-las, para reduzir o risco de multas por uso inapropriado e garantir que ainda assim elas possam turbinar operações comerciais”, diz Ameesh Divatia, co-fundador e CEO da empresa de proteção de dados Baffle.

Você pode perder mais do que apenas dinheiro se ignorar as regulamentações de privacidade ou se tiver uma violação de dados – a reputação de sua empresa é a primeira a estar em risco.

Aqui estão algumas razões sólidas para a necessidade de contratação de um CPO, se você já não tiver um.

1. Regulamentos de privacidade

O tratamento de dados pessoais é algo de muita responsabilidade. Precisa ser feito de modo a proteger o cliente e os negócios. É necessário garantir que os dados de clientes e usuários permaneçam privados e ter um alto nível de familiaridade com os regulamentos de conformidade.

“Existem leis de privacidade em mais de 100 países em todo o mundo sobre como as empresas podem coletar, gerenciar e armazenar esses dados. Além disso, há consequências financeiras e de reputação para empresas que não cuidam adequadamente dos dados pessoais, por isso é muito importante que as empresas contratem alguém para ajudar a direcionar os esforços para aderir a regulamentações e garantir práticas de dados transparentes”, diz Peter Lefkowitz, diretor de privacidade e risco digital da Citrix.

“O grande risco é o descumprimento de várias leis em todo o mundo, que têm requisitos específicos relativos a notificação e transparência, coleta, uso, armazenamento, processamento e devolução de dados, bem como gerenciamento de incidentes. Os requisitos não são auto evidentes e as penalidades para a não conformidade são altas”, diz Lefkowitz.

O Regulamento Geral de Proteção de Dados da Europa (GDPR, na sigla em inglês), que entra em vigor em 25 de maio, é a principal preocupação das empresas que fazem negócios na Europa. O novo regulamento define como as empresas podem usar, coletar e gerenciar os dados dos cidadãos da UE e dá aos indivíduos mais controle sobre seus dados pessoais.

2. CPOs mandatórios

O GDPR oferece às empresas outro motivo para contratar um CPO: você pode ser legalmente obrigado a ter um. O regulamento exige que as empresas “tenham um encarregado de proteção de dados caso processem ou armazenem grandes quantidades de dados de cidadãos da UE, processem ou armazenem dados pessoais especiais, monitorem regularmente os titulares de dados ou sejam autoridades públicas”, escreve Michael Nadeau.

“Os riscos nunca superam os benefícios (ou a aposta) de não abordar e contratar algum agente de privacidade. A marca confiável de uma empresa pode ser reduzida consideravelmente, de um dia para o outro, diante de problemas de privacidade. Uma organização pode perder fluxos de receita potenciais por não estar em conformidade e ser certificada, e o GDPR pode ser caro ”, Chris Bihary, CEO da Garland Technology.

3. Violações de dados

Não tem havido escassez de violações de dados de alta visibilidade nos últimos anos. Violações como as da Target, Sony, Home Depot e Equifax custaram milhões de dólares às empresas.

“Um CPO ajuda a desenvolver estratégias para apoiar a forma como as informações pessoalmente identificáveis ??são protegidas contra esses tipos de incidentes e pode fornecer informações completas aos executivos das empresas sobre os problemas – tanto técnicos quanto comerciais – que podem surgir de uma violação”, diz Deema Freij, executivo da Intralinks.

4. Pesadelos de PR

Ter uma estratégia proativa para proteger a empresas contra uma violação de segurança também pode proteger a reputação da sua marca. Na pior das hipóteses, um CPO pode pelo menos trabalhar para diminuir os efeitos de um ataque e criar uma estratégia para evitar problemas futuros.

“Quanto mais você tem a proteger, mais você precisa de um CPO. E isso é menos sobre as indústrias que estão em maior risco e mais sobre como identificar o valor daquilo que você precisa proteger. Talvez alguém possa pensar que as áreas de saúde ou finanças têm um risco maior do que o varejo, mas nossos últimos anos de violações com a Target, Equifax e Yahoo mostraram que não ”, diz Bihary.

5. Lucros perdidos ou operações comerciais interrompidas

Um CPO ajuda as organizações a navegar pela privacidade e conformidade, ao mesmo tempo que cria uma estratégia sólida que ajudará a proteger os negócios. As empresas podem ficar tranquilas sabendo que têm uma pessoa dedicada a manter-se a par das tendências de privacidade e conformidade e que irá desenvolver uma estratégia para prevenir e gerir quaisquer violações de dados.

“Sem uma política de privacidade bem compreendida e bem gerenciada, e sem uma pessoa ou equipe dedicada a abordar, implantar e gerenciar essas práticas, haverá perdas, talvez incalculáveis e irreversíveis. Os custos de interrupção para o negócio podem ser debilitantes ”, diz Bihary.

Por Sarah K. White – CIO (EUA)


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Help Desk vs Service Desk: entenda a diferença de uma vez!

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Help desk e service desk são áreas voltadas para o suporte aos clientes (internos ou externos) e, entre as aplicações desses serviços podemos citar o setor de TI e um Call Center, por exemplo, que recebem as demandas, fazem as tratativas necessárias e fornecem uma solução.

Os termos semelhantes costumam causar certa confusão, mas já adiantamos que não se trata da mesma coisa e que cada um tem atribuições distintas.

Quer saber mais sobre essas diferenças, as boas práticas que devem ser aplicadas e quais indicadores devem ser acompanhados para monitorar o desempenho das equipes? Então continue com a leitura e confira!

Afinal, quais são as principais diferenças entre Help Desk e Service Desk?

O Help Desk, que na tradução literal seria algo como “balcão de ajuda”, é um serviço de atendimento que visa resolver problemas simples e rotineiros com maior rapidez. Entre as atividades realizadas pela área, podemos citar o registro de reclamações, falhas e outros problemas, esclarecimento de dúvidas e requisição de serviços.

Ele pode ser acionado por diversos canais — telefone, e-mail, chat e intranet, por exemplo — e cada vez que um cliente entra em contato, é feito um registro e a abertura de um chamado, que normalmente vem com um número de protocolo para acompanhamento. Esse serviço pode ser prestado por equipes internas ou por empresas terceirizadas, especializadas nesse tipo de atendimento.

O service desk, por sua vez, faz um trabalho mais complexo — em vez de atender a questões mais genéricas — e, por isso, costuma ser chamado de atendimento de segundo nível, enquanto o help desk é o primeiro nível.

Aqui, o foco é resolver problemas que levam mais tempo para serem solucionados, situações mais complexas e, portanto, a equipe deve ser mais especializada, visto que é necessário maior conhecimento técnico para garantir a qualidade e eficiência no atendimento.

Essa área também trabalha com chamados abertos por vários canais, porém, a diferença é que o atendimento também pode ser feito presencialmente, se é o caso de realizar algum reparo ou troca que demandam o trabalho de um profissional mais qualificado.

Para exemplificar melhor como funciona a diferença entre as áreas na prática, vamos citar um serviço de TI. Quando você entra em contato com o suporte para tirar uma dúvida sobre o funcionamento de determinada ferramenta, você é atendido por um colaborador de help desk — um chamado rápido e simples de ser resolvido.

Porém, se o contato foi feito para informar que um equipamento estragou, por exemplo, o chamado é direcionado para um service desk — que pode ser interno ou terceirizado —, que fará serviços de reparo ou a troca do item em questão.

Quais são as boas práticas que cada setor deve adotar?

Existem algumas boas práticas para garantir a qualidade dos atendimentos que são comuns às duas áreas. Conheça as principais.

Formalização dos procedimentos

O ideal é ter todos os procedimentos padronizados e que eles sejam formalizados e disponibilizados para a equipe consultá-los a qualquer momento — o que pode ser por meio de documento físico ou arquivos digitais.

Isso ajuda a tornar os processos mais fluidos e evitar que os colaboradores interrompam as atividades com frequência para tirar dúvidas sobre questões simples, que poderiam ser resolvidas se houvesse um manual sobre os processos.

Investimento em tecnologia

Contar com sistemas de informação e outras ferramentas tecnológicas é fundamental para que os setores tenham um bom desempenho e consigam resolver as questões levantadas com eficiência, agilidade e qualidade.

Isso vale tanto para o investimento em softwares voltados para o help desk e service desk quanto para outras soluções, como o CRM, que reúne informações sobre os clientes e ajuda a visualizar o histórico deles com a empresa.

Feedback para a solução de problemas

Assim como o gestor precisa fornecer feedbacks para as equipes, a fim de aprimorar o desempenho profissional, os colaboradores também podem passar suas impressões sobre os processos e as dificuldades enfrentadas na rotina, por exemplo. Como eles lidam diretamente com as operações, são as melhores pessoas para indicar quando um procedimento é falho ou precisa de melhorias.

Treinamentos de capacitação e qualificação

Os profissionais — atendentes, analistas e técnicos — precisam receber treinamentos para saberem solucionar os problemas levantados. No caso de áreas que lidam diretamente com o cliente, também é importante investir na qualificação, para que eles tenham excelência no atendimento e lidem com as requisições da melhor forma possível.

Lembrando que entre os diversos tipos de treinamento, o ideal é fornecer:

  • treinamento de atendimento ao cliente;
  • capacitação para a solução de dúvidas;
  • treinamento sobre as ferramentas usadas no setor;
  • atualizações profissionais.

Pesquisas de satisfação para melhorar o atendimento

A opinião dos clientes é o melhor termômetro para identificar a qualidade e eficácia de um atendimento, tanto pela tratativa que os atendentes dão quanto para o grau de solução das demandas. Em outras palavras, não adianta muito ter excelentes notas no atendimento, se o índice de solução está aquém do esperado.

Portanto, vale a pena fazer uma pesquisa de satisfação no término de cada atendimento. Para isso, podem ser usadas três perguntas simples:

  • De 0 a 10, qual é a nota dada para o atendimento prestado?
  • De 0 a 10, qual é a nota dada para a solução dos problemas?
  • De 0 a 10, de maneira geral, qual é o grau de satisfação com o serviço?

​A partir dos resultados, é possível conhecer a qualidade do trabalho feito pelo atendente, a eficácia dos processos e se os dois, aliados, garantem qualidade para os clientes.

Quais KPIs devem ser acompanhados para aprimorar o atendimento da TI?

Para aprimorar os atendimentos da área de TI, é necessário acompanhar indicadores de desempenho, que ajudam a apontar a performance das equipes e o grau de eficácia nos processos. Saiba quais são os principais indicadores que podem ser acompanhados nos tópicos a seguir.

Percentual de chamados resolvidos

É calculado com base na quantidade de chamados solucionados, comparada à quantidade de chamados abertos no mesmo período. Ele é fundamental para entender a eficácia do setor e se a equipe disponível é suficiente para atender às demandas.​

Tempo médio de solução dos chamados

Mede quanto tempo foi gasto do momento em que o chamado foi aberto até o momento em que ele foi resolvido e encerrado. Certamente as demandas mais complexas, como as do service desk, por exemplo, podem levar mais tempo para serem concluídas. É um bom indicador para avaliar a eficiência do trabalho das equipes.

Tempo médio de primeira resposta

Esse indicador é controlado com o objetivo de garantir um padrão mínimo de qualidade nos atendimentos e ajuda a evitar que algumas demandas levantadas sejam esquecidas ou postergadas.

Para acompanhá-lo, é necessário definir um tempo ideal de resposta e trabalhar com a equipe para garantir que ele seja respeitado. A meta depende da empresa, das necessidades, dos clientes, entre outras variáveis.

SLA atendidos

SLA é o acordo de nível de serviço que foi firmado entre as partes. Comparar quantos deles foram atendidos com base no total de chamados abertos ajuda a entender o padrão de qualidade da área.

Para monitorá-la, é necessário medir o tempo de atendimento e o percentual de chamados resolvidos. Assim, consegue-se saber em quanto tempo as demandas são atendidas e qual é o tempo médio de cada uma delas.

Como podemos ver, apesar de terem funções parecidas — de atendimento aos clientes e usuários —, o help desk e o service desk têm funções diferentes, ligadas ao nível de complexidade de cada chamado tratado. Melhorar o desempenho das áreas é sinônimo de garantir maior qualidade na experiência do usuário.

Fonte: Panorama Positivo


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O que é data lake?

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Big data, business intelligence, data driven — o mundo empresarial vive hoje uma verdadeira revolução de dados. As organizações estão aprendendo a coletá-los, organizá-los, interpretá-los e analisá-los para criar insights e embasar decisões. Porém, há uma quantidade ainda maior de informações em estado bruto, que podem ser utilizadas em algum momento (ou não) pelas companhias. Uma alternativa para armazená-los é o data lake. Você conhece esse conceito?

O conceito de data lake

O data lake é um repositório que centraliza e armazena todos os tipos de dados gerados pela e para a empresa. Eles são depositados ali ainda em estado bruto, sem o processamento e análise e até mesmo sem uma governança.

A ideia é manter na organização dados que podem ser estrategicamente úteis, mesmo que eles, na realidade, não sejam requeridos em nenhum momento posterior. O data lake seria — em alguns casos já é — o local de armazenamento dessas informações.

A diferença entre data lake e data warehouse

Quando falamos em armazenamento de dados, talvez você pense: “mas não é para isso que as empresas já possuem um data warehouse? Porém, existe uma grande diferença entre esses dois conceitos.

O data warehouse, que já existe e funciona há cerca de três décadas, prevê o armazenamento de dados já limpos e organizados, tornando-os imediatamente disponíveis para análise e uso.

Um esquema é escolhido e aplicado a todas as informações ali contidas. Diante da necessidade de usá-las, o profissional ou a empresa encontram já um conjunto de dados estruturados, que podem ser consultados diretamente a partir do data warehouse.

Apesar de serem muito úteis às organizações, especialistas afirmam que hoje o mercado demanda respostas a perguntas que não haviam sido planejadas. Isso exige que o sistema lide com dados em volumes cada vez maiores e natureza diversa — uma flexibilidade que o data warehouse não consegue proporcionar.

Além disso, um dos grandes problemas para as organizações é que elas gastam cerca de 80% de seu tempo preparando dados e apenas 20% analisando-os. Isso significa que existe um esforço significativo para organizar e estruturar a informação, que nem sempre é transformado em uma vantagem competitiva real.

O data lake elimina este problema. Não existe nenhum modelo ou esquema definido previamente. Portanto, não se gasta tempo preparando e estruturando dados. Ele simplesmente armazena essas informações em seu estado bruto.

Você pode pensar em um data lake como uma imensa planilha não estruturada. Cada célula conteria um dado diferente: documentos, imagens, relatórios, um tuíte etc. Apenas isso: dados de inúmeras fontes, simplesmente armazenados ali.

As vantagens do data lake

Como vimos, tanto o data lake quanto o data warehouse funcionam como um armazém de dados. Porém também falamos que alguns especialistas veem no DW um modelo um pouco ultrapassado, que já não atende tão bem as necessidades do mercado.

O que então o data lake tem a oferecer para as organizações?

Vejamos algumas características desse conceito que são vistas como uma vantagem pelas organizações:

Volume e velocidade

Como reúnem dados de diversas fontes que não passam por uma limpeza prévia, é possível acumular um volume imenso de informações, em um ritmo extremamente rápido.

Flexibilidade

Além de vir de múltiplas fontes, a informação disponível no data lake não foi “enformada” previamente para responder um conjunto preestabelecido de questões. Portanto, à medida que surgem novos tópicos e necessidades, esses dados podem ser “pescados” para respondê-los e atendê-los, proporcionando uma visão estratégica.

Facilidade no acesso

É comum os warehouses ficarem isolados nas empresas, tendo seu acesso restrito a um grupo reduzido de profissionais. Embora esta decisão envolva questões de segurança, não se pode negar que ela também diminui o potencial de utilização das informações para gerar insights e, consequentemente, trazer benefícios à organização.

Os data lakes são muito mais acessíveis. Eles permitem o compartilhamento de informações entre muitos usuários, sem a necessidade de intervenção da equipe de TI. Seus dados podem ser agrupados por temas, objetivos, ou praticamente qualquer critério que seja útil naquele momento.

Redução no investimento

A construção de um data warehouse exige um alto investimento e ocupa muito tempo de uma equipe, pois exige todo o processo de limpeza, estruturação e análise dos dados, de acordo com o esquema escolhido.

Em relação a esse modelo, o data lake pode ser mais vantajoso. Além de não exigir todo esse tratamento da informação, ele mantém todo esse volume de dados disponível para uma análise mais ampla, não limitada a qualquer tipo de esquema.

Novas possibilidades

Ao reunir uma quantidade tão grande de dados, o data lake abre a possibilidade para cruzar conteúdos que não haviam sido analisados. Assim, ele cria a oportunidade de fazer descobertas e obter insights completamente inéditos.

Cuidados em relação ao data lake

Porém, é importante destacar que também existem críticas ao data lake. Ele deve ser devidamente gerido por profissionais responsáveis pela gestão da informação para não se transformar em uma imensa lixeira repleta de conteúdos de relevância duvidosa.

Para que isso não aconteça, é fundamental que os dados inseridos sejam identificados por meio de tags, o que facilitará a localização e utilização para futuras análises.

Devem ser estabelecidos processos para organizar a estrutura, determinar prazos para retenção de informações, além de práticas necessárias à manutenção da segurança digital.

A importância do data lake

O Big Data é hoje uma das grandes tendências para o mundo de negócios. Ele está no topo das prioridades para muitas organizações. À medida que se torna maior e expande sua capacidade de analisar informações, ele precisará de um volume de dados também cada vez mais amplo para proporcionar insights precisos e relevantes.

É esse o papel do data lake: reunir um volume descomunal de dados, em seu estado natural, originado nas mais diversas fontes. A partir deles, espera-se que as ferramentas de Big Data consigam extrair análises valiosas para as organizações e prepará-las para o desafio da gestão em um mercado extremamente competitivo.

Esses dados serão realmente úteis? A resposta é ainda uma incógnita e, provavelmente, nem todos terão a mesma relevância. Porém, não se pode questionar que descartá-los sumariamente antes de criar uma forma de capturá-los e processá-los pode privar as empresas de um valioso recurso.

Vale lembrar que a análise de grandes bases de dados é uma tendência inquestionável, que é vista como a solução para empresas de todos os tamanhos enxergarem o potencial de negócios a explorar.

Para isso, é preciso desenvolver novas técnicas de análise de dados para aprender a “pescar” nos atuais data lakes e gerar valor para o negócio.

Fonte: Panorama Positivo


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