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Quatro teorias para aprender melhor

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Quatro teorias para ajudá-lo não apenas a ensinar cibersegurança para sua equipe, mas também prepará-los com as habilidades corretas.

Se você já precisou ensinar alguém da sua equipe os princípios básicos de segurança da informação, sabe que isso não é tarefa tão fácil. Quem não está em contato com a TI tende a ter problemas para registrar novas informações sobre o assunto e as esquece rapidamente. Também nem sempre vê sentido nos exercícios. Em suma, o treinamento nem sempre é eficaz.

Treinamento e retenção eficazes são pontos críticos na cadeia corporativa de cibersegurança. Como em outros campos da educação, a psicologia da memória – padrões conhecidos de memorização e reprodução de informações – é útil no treinamento em cibersegurança. Aqui estão quatro truques que podem melhorar a retenção dos conteúdos aprendidos.

A Curva do Esquecimento de Ebbinghaus

O psicólogo Hermann Ebbinghaus descobriu que esquecemos até 60% das informações que recebemos dentro da primeira hora. Dez horas após a sessão de aprendizado, a memória retém 35% dos dados. Seis dias depois, cerca de 20% permanecem, e a partir daí a curva entra em um platô estável – sobre o que deve ser retido mesmo depois de um mês.

Ebbinghaus continuou seus experimentos para demonstrar que a repetição do conteúdo memorizado reduzia a taxa de esquecimento e que mais repetições levavam a uma melhor captura de informações. Nossa conclusão é que transmitir novas informações uma vez não é suficiente para o treinamento adequado. A melhor maneira de memorizar é por meio da repetição, usando o método que Ebbinghaus desenvolveu com base em seus testes.

O efeito da reminiscência

Outro psicólogo experimental, Philip Ballard, descobriu que as pessoas reproduzem melhor as informações dois a três dias depois de aprendê-las do que imediatamente depois do aprendizado. Seu experimento foi muito simples: ele deu material para os participantes do teste memorizarem e pediu que eles o reproduzissem imediatamente e depois de alguns dias.

Nós não recomendamos dar testes aos empregados logo após uma aula, por exemplo.

A teoria da Interferência

Obviamente, seria ótimo fornecer aos funcionários tudo o que eles precisam saber em apenas uma lição. Infelizmente, ela não será muito eficaz. A informação que pode ser espremida na memória humana de uma só vez é limitada por um fenômeno que os psicólogos chamam de Interferência.

A questão é que para aprender deve existir intervalos, se não irão interferir um no outro. As informações antigas atrapalham no armazenamento de novas ou novos conteúdos fazem com que os alunos esqueçam as informações antigas.

Concordamos que é uma boa ideia manter intervalos entre lições sobre diferentes tópicos.

O efeito de posição serial

O primeiro e o último itens de qualquer série de estímulos são memorizados de maneira mais eficiente. Para nós, o importante é que o efeito seja válido para qualquer tipo de material de aprendizagem: textos, vídeos ou até cartas de trabalho. Obviamente, as informações mais importantes devem ser apresentadas no início do curso ou da lição e próximo ao final.

No entanto, o efeito não se manifesta normalmente se a lição contiver gatilhos emocionais. Nesse caso, a lembrança é pessoal, não necessariamente previsível.

Naturalmente, nossos colegas consultaram a psicologia do comportamento, a captação de informações e a teoria do aprendizado na criação da solução Kaspersky Automated Security Awareness Platform em que empresas de qualquer tamanho podem usar para ensinar habilidades de cibersegurança a seus funcionários.

Por Anastasiya Gridasova, para o Kaspersky Daily

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A Transformação Digital vai bem, obrigado. E a Transformação Humana?

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Tenho visto com cada vez mais frequência os gestores reunindo-se com suas equipes para falar de transformação digital, mas, na verdade, fala-se mesmo é de como mudar as pessoas para atender à transformação digital. Percebo ainda que os projetos de digitalização têm acontecido. Os processos estão sendo alterados, a forma de trabalhar etc. Mas as pessoas continuam analógicas.

Portanto, continuamos com o “problema” de sempre, as pessoas. Como isto é contraditório, não?! Mudamos para as pessoas, mas nem sempre conseguimos atender completamente os anseios de nossos clientes. Onde estamos errando? Talvez porque estamos fazendo PARA as pessoas, mas não COM as pessoas!

A mudança feita como rolo compressor funciona para entregar, mas nem sempre gera o engajamento necessário. Esta transformação humana não é naturalmente fácil e requer habilidades de gestão que nem sempre fazem parte do arsenal profissional dos gestores atuais.

E aí? Bem, não tem muita mágica. Ou cria-se uma equipe de apoio humano no processo de transformação digital que possa fazer este papel ou capacita-se gestores a cuidar de gente. As duas soluções gastam dinheiro e tempo, mas são fundamentais para a mudança do, já famoso, mindset.

Pessoas não são o problema. Mas a falta de habilidade com este precioso recurso sim. Não por acaso, soft skills passou a ser um termo bastante conhecido nos cursos atuais de gestão de pessoas. Quem ainda não está familiar, vale uma leitura sobre o tema.

Concluindo, a corrida do ouro dos tempos modernos passa pela transformação digital, mas a linha de chegada parece-me ser a transformação humana, a transformação de todos nós.

Por Helio Soares, para o TI Especialistas

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10 conselhos úteis para a sua autoavaliação de desempenho

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Saiba como tirar o máximo proveito deste processo como empregado e como gestor.

Em seu livro “Get The Job You Want, Even When No One’s Hiring”, o consultor norte-americano em desenvolvimento de carreira Ford Myers relata que o que os gerentes costumam fazer são as avaliações de desempenho de seus funcionários. Porém, muitos chefes e patrões fazem esse trabalho mais como uma obrigação.

Muitas empresas não dão muita atenção para as autoavaliações. “Mas algumas levam muito a sério e tomam medidas para estimular seus funcionários a fazerem esse tipo de exercício”. Entretanto, fazem isso com formalidade, constata Myers.

“A autoavaliação é essencial para analisar o desempenho e uma oportunidade para verificar suas próprias realizações. Você deve fazê-la todo ano e dizer a seu gerente que áreas gostaria de focar mais”, aconselha Michelle Roccia, vice-presidente da consultoria em RH norte-americana WinterWyman.

Veja a seguir dez recomendações dos especialistas na hora de fazer a sua autoavaliação de desempenho.

1 – Fale sobre o plano de carreira A autoavaliação deve ser focada não apenas em seu trabalho, de acordo com Myers. Ela também deve ser baseada em seu plano de carreira de longo prazo. “É uma oportunidade para você refletir sobre como está em sua carreira e não apenas no seu trabalho”, afirma o consultor. Use-a para refletir onde quer está no longo prazo.

Do ponto de vista do empregado, se não houver um plano de carreira de forma consistente aproveite para sentar com o seu gerente e dizer: “isso é realmente importante na minha carreira. Quero construir habilidades adicionais, ser certificado, ser um gerente e quero um aumento de salário”, ensina Reed. Será necessário traçar um plano com ele e estar de acordo. “Fazer isso faz com que expectativas se tornem reais e tangíveis”, diz Reed.

2 – Mantenha um diálogo aberto Se as empresas vão utilizar a autoavaliação devem educar os funcionários sobre o seu valor e as razões para fazê-la bem. Também precisam explicar claramente que esse recurso não está relacionado com bônus ou aumentos salariais. “Treinamos nossos funcionários sobre a importância de todo o processo da avaliação de desempenho e autoavaliação”, comenta Michelli.

“Use este recurso para construir o seu valor, distinguir-se e mostrar suas contribuições. É hora para realmente alavancar suas realizações”, recomenda Myers. Em um mundo perfeito, a autoavaliação abre um diálogo em que você pode discutir com o seu supervisor assuntos como o seguinte:

– Quais são as nossas maiores prioridades agora?
– Eu estou no caminho certo?
– Há algo que você gostaria que eu focasse?
– Onde você acha que eu preciso dedicar mais tempo e energia?
– Como posso ajudar a tornar seu trabalho mais fácil?

Ter um diálogo como esse faz com que a análise anual e a autoavaliação sejam menos formais. Assim é como deveria ser, de acordo com Myers. “Esse processo permite que você tenha conversas com o seu chefe durante todo o ano. Mantenha o diálogo aberto, caso contrário poderá ficar perdido na poeira”, orienta Myers.

3 – Pergunte como a sua autoavaliação é utilizada Aproxime-se do seu supervisor e pergunte como essas autoavaliações são utilizadas. Elas estão ligadas a bônus, promoções ou recompensas? Saber as respostas lhe dará uma visão muito mais aguçada sobre o quanto de esforço será necessário.

4 – Faça a si mesmo as perguntas difíceis Os especialistas concordam que você deve usar esse mecanismo como uma oportunidade para fazer uma autoavaliação imparcial do seu conjunto de habilidades. Seja honesto ao responder:

– O que eu poderia ter feito melhor este ano?
– Quais são os meus pontos fortes?
– Quais são minhas fraquezas e como posso melhorá-las?
– Que iniciativas posso tomar para me tornar um empregado que contribui mais no próximo ano?

5 – Seja positivo As observações dos funcionários devem ser 90% de questionamentos 10% de comentários positivos, referidas por Myers como “áreas de desenvolvimento”. Utilize estes 10% em sua autoavaliação para explicar o seu plano para crescer e se desenvolver em áreas específicas ao longo do próximo ano.

Não bata de frente com chefes, colegas de trabalho ou fornecedores. Concentre-se em você, nas suas realizações e desenvolvimento profissional.

6 – Administre suas deficiências “Tente fazer uma autoavaliação equilibrada”, aconselha Reed. Todos nós temos áreas de melhoria e eu recomendaria conversar com seu chefe para saber o que você pode aprimorar”, diz Reed.

Olhe para as áreas que acha que não está tão bem e use “a linguagem de desenvolvimento” para explicar como realmente quer melhorar e o que fazer para alcançar essa meta.

Por exemplo, você poderia explicar sobre o ano passado. Você percebeu que suas habilidades em software foram úteis em algum trabalho? De acordo com Myers, você poderia dizer algo como: “meu objetivo para este ano é fazer alguns cursos avançados em HTML5 porque estamos usando mais esta tecnologia para evoluir o nosso site.”

Myers aconselha a enxergar eventuais deficiências não como problemas ou coisas que você fez de errado, mas sim como áreas para o desenvolvimento. “As fraquezas sempre devem ser abordados como oportunidades para se aprimorar e contribuir com mais força para a empresa”, diz o consultor. Elas sinalizam onde você deve se esforçar mais para fazer melhor e contribuir de forma mais efetiva com a empresa. Portanto, não devem ser encaradas como algo negativo.

7 – Avalie sua capacitação Após ter definido as áreas em que gostaria de se aprimorar, trace um plano de como chegar lá. Use isso como uma oportunidade para pedir qualquer tipo de treinamento que ajudará a contribuir mais com sua empresa, como por exemplo participar de uma conferência de SEO ou fazer um curso sobre a nova versão de servidor SQL. A ocasião pode ser um bom momento para fazer essa reivindicação

8 – Documente suas realizações Seja específico. Avalie as conquistas que alcançou e não se esqueça de incluir como conseguiu atingi-las. Documente detalhadamente, por exemplo, um processo adotado para criar um fluxo de trabalho para melhoras o suporte técnico. Relate de forma completa como resolveu um problema ou fez uma correção de uma falha e resultados obtidos de forma concisa e completa em vez de simplesmente descrever a implantação. “Use dados e fatos concretos a seu favor”, ensina Reed.

Esta é realmente a chance de informar a seu chefe todas as coisas boas que já realizou. “Você pode fazer isso sem se vangloriar baseando-se em fatos, o que não há nada de errado”, diz Reed.

Myers concorda: “seja muito, muito específico.” Ele recomenda manter durante todo o ano o que chama de “arquivo de sucesso”, onde você anota todas as suas contribuições, relatando as conquistas mensais. No final do ano, você terá 12 documentos de referência para a sua autoavaliação.

O consultor sugere que você envie esses resultados para o seu chefe no final de cada mês, mostrando todas as suas contribuições e realizações. “Eu pessoalmente gosto da ideia de mandar esse documento para o chefe no final de cada mês”, diz Myers. Ele constata que alguns se baseiam nestas avaliações na hora de reconhecer alguns funcionários. Dessa forma, afirma “eles estão prontos para dar-lhe um aumento ou promoção, sem que você peça.

9 – Adote diferentes pontos de vista Se a análise de desempenho e a autoavaliação são totalmente diferentes, de acordo com Reed, provavelmente indica que as reuniões com seu gerente não são suficientes. A discussão tem que endereçar as expectativas das posições de empregado e de gestão.

“Se eu estou fazendo uma avaliação anual e estamos fora tanto do que me diz quanto de ações corretivas e ajustes adotados durante todo o decorrer do ano, algo precisa ser revisto”, diz Reed.

10 – Busque por mentoring Tem empresas e gestores que nunca dão feedback ou fazem avaliações de desempenho. Se o empregador se recusar a dar qualquer tipo de retorno, Michelle sugere que se pergunte se está no ambiente certo.

“Os funcionários precisam de feedback e saber como estão fazendo seu trabalho. Tenho visto gerentes, cujo estilo é: se você não está ouvindo nada de mim é porque está fazendo um bom trabalho. Não concordo com esse modelo de gestão. Na verdade, gostaria de enviar esse gerente para um treinamento em gestão”, diz a executiva.

Você deve tentar abrir um diálogo com o seu chefe a fim de definir um cronograma para autoavaliação. “Tente falar com seu chefe em reuniões mensais. Peça orientação”, recomenda Myers. No entanto, se ele ou ela se recusar a ceder, os especialistas concordam, que é sinal para você analisar se não está na hora de buscar outras oportunidades.

O mesmo acontece quando você se candidata a novo trabalho. “Se você está realizando uma tarefa e seu chefe diz: `esqueça, isso é desperdício de tempo`, sugiro que busque outro emprego. Quem quer um chefe que se recusa a dar feedback e orientação durante todo o ano?”, questiona Myers.

Por Richard Hein, CIO/EUA

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Como fazer benchmarking de carreira?

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Prática comum no ambiente de negócios, mas o benchmarking também pode ser usado como uma boa ferramenta para planejar a carreira.

Existe uma prática muito comum no mundo dos negócios conhecida como benchmarking. Esse processo de buscar as melhores táticas dentro de uma área de atuação pretende tornar as empresas mais produtivas, assertivas e competitivas no mercado.

Mas você já parou pra pensar que essa mesma prática pode ser feita para turbinar a sua carreira? O ato de comparar-se com outros profissionais pode ser muito construtivo, inclusive para entender e decidir quais são os novos passos a serem dados, em relação a estudo, especialização, qualificação e até pretensão salarial. Observar a movimentação de colegas e manter o networking ativo é a mais adequada maneira de estruturar uma carreira bem sucedida.

Me considero um grande entusiasta do networking para trocar experiências. Gosto da ideia de manter os contatos profissionais sempre aquecidos e repudio os hábitos de pedir favores e indicações frias. Precisamos desenvolver uma relação de ganha/ganha, onde você não só vai “colher informações” como também vai entregar aquilo do que traz em sua bagagem.

Se você não sabe por onde começar, acredite, a melhor maneira é de dentro para fora. Ou seja, inicie contatando as pessoas mais próximas, amigos e colegas, pessoas com quem trabalhou no passado. A primeira camada da sua rede precisa saber quais são suas movimentações. São essas pessoas da primeira camada que irão contribuir de maneira mais aberta e pró ativa para seu benchmarking.

Intensificar atividades nas redes sociais pode ser uma maneira de atrair a atenção de colegas mais distantes. Esses canais podem te manter informado sobre a movimentação de outros profissionais e, à medida que boas práticas forem identificadas, você pode usar essas ferramentas para iniciar uma aproximação. A internet tem o poder de aproximar as pessoas.

De modo geral, enquanto estiver estruturando o benchmarking da sua carreira, procure analisar o seu mercado de atuação e quais são as perspectivas para o futuro. Depois, cruze isso com suas aspirações e vontades. A partir disso, decida onde você quer estar daqui há alguns anos e o que você precisa fazer para atingir esse objetivo. Por fim, coloque a mão na massa e procure por profissionais que já estejam nesse caminho. Analise o que outras pessoas fizeram ou estão fazendo em suas carreiras e coloque isso dentro da sua perspectiva.

Perceba que nem tudo o que funcionou para uma pessoa pode ou irá funcionar para você. Mantenha esse senso crítico apurado para não se frustrar ou não se perder em sua jornada. Quando o assunto são as “melhores práticas na carreira”, entenda que a trajetória de outras pessoas serve apenas como inspiração e não como receita de bolo.

Se você está fazendo benchmarking, lembre-se de comparar-se com profissionais de mesmo nível hierárquico. Caso contrário, seu relacionamento será de mentoria e não de troca. E o mais importante de tudo: para esquentar um relacionamento profissional você precisa ter conteúdo para oferecer. De modo geral, o profissional precisa ser capaz de conversar sobre o que as empresas estão fazendo, quais são as maiores novidades, quais fusões e aquisições estão sendo negociadas. Esses assuntos serão gatilhos para iniciar uma conversa e se manter interessante durante um bate papo de carreira.

O benchmarking é uma maneira de esquentar e construir relacionamento com outros profissionais, além de ser um termômetro pessoal para tendências de mercado. Acompanhar as decisões de carreira de outros profissionais é uma maneira muito interessante de manter-se atualizado e dentro das expectativas e movimentações do seu mercado de atuação. Não perca essa oportunidade!

Por Felippe Virardi, headhunter na Trend Recruitment

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5 formas de melhorar o relacionamento da TI com as áreas de negócio

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A integração de diversas áreas e o bom relacionamento entre pares são cada vez mais importantes para o sucesso da TI.

Executivos de tecnologia vivem em um mundo de mudança no qual as únicas constantes parecem ser a busca por melhoria contínua, maior desempenho, aumento de produtividade e colaboração com os pares.

Neste ambiente altamente integrado e matricial, de escassez de talentos e muito trabalho, a colaboração é fundamental para responder positivamente aos desafios do negócio. É preciso nos apoiarmos em nossos colegas para compartilhar conhecimento, resolver problemas em conjunto, fornecer dados e encontrar suporte para nosso trabalho.

Mas a colaboração bem-sucedida demanda tempo e esforço concentrado.

Como proceder?

1 – Comece com o porquê
As pessoas têm muito a fazer. Mas se não entenderem a verdadeira importância da colaboração, não farão nada. Por exemplo, alguém pode até concordar que a colaboração irá melhorar o atendimento ao cliente. Mas isto não é motivo suficiente para insistir na colaboração e trabalhar além dos limites de sua área quando o deadline se aproxima e a pressão aumenta. Porque perder tempo com um conceito que pode ter resultados ou não?

Um argumento muito mais convincente seria “o pessoal departamento X trabalha com os seus clientes todos os dias; se não desenvolvermos um relacionamento próximo com eles, nunca saberemos o suficiente para atendê-los da maneira correta”. A proximidade ajuda a deixar claro o que é crítico, o que é necessário e quais as consequências de não colaborar.

Este tipo de argumento é o primeiro passo para construir relações bem-sucedidas entre as áreas da companhia.

Para entender a motivação de seus interlocutores, responda às perguntas abaixo:

– O que está em jogo para a empresa e para os clientes se as divisões não colaborarem?
– O que cada grupo tem que os outros precisam?
– Porque alguns precisam de outros para melhorar o desempenho?

2 – Construa relações pessoais
Simplesmente concordar com a colaboração não faz com que aconteça. Para ser bem-sucedida, a colaboração leva tempo, interação e esforço.

Se uma organização precisa de sinergia entre suas divisões, as pessoas devem construir bom relacionamento com outras equipes. Isto não acontece da noite para o dia. Relacionamentos se fortalecem quando as pessoas criam confiança umas nas outras. Isto vem com o tempo, 1a medida que um passa a saber o time do coração do outro, a paixão por filmes antigos ou a preferência por comida vegetariana.

Conhecimento mútuo é a base da confiança no relacionamento. Confiança existe quando as pessoas podem contar com as outras para fazer o que querem fazer e para agir com intenções positivas. A melhor maneira de construir confiança é sendo confiável. Se um compromisso não puder ser honrado, aja de forma proativa, explique a situação e desenvolva um plano de contingência para manter uma parceria positiva.

Com confiança, as pessoas percebem que têm poderosos aliados na organização. Estas pessoas são aquelas com quem irão conversar quando as políticas organizacionais estiverem confusas, as prioridades mudarem ou circunstâncias especiais demandarem atenção diferenciada.

Existe um benefício adicional em desenvolver esses relacionamentos entre as divisões: as pessoas podem fazer amigos no trabalho, o que, de acordo com um estudo do Gallup, é um dos principais indicadores de satisfação.

3 – Fique atento à execução
Ficar atento à execução não precisa ser algo difícil. Em uma reunião com representantes-chave de diversos grupos, identifique:

– Quais são os objetivos de curto e de longo prazo para a colaboração?
– Como os envolvidos saberão que as metas foram atingidas?
– Quais processos terão de ser estruturados para que o trabalho dê certo?
– Qual o papel e as responsabilidades de cada grupo?
– Qual será a periodicidade dos encontros? Quem é o responsável pelas reuniões?
– Como as decisões serão tomadas? Quais decisões precisam ser levadas a superiores? A quem?

4 – Prepare-se para o inesperado
É rara a organização que não tem uma mudança de planos no meio do caminho e é rara a aliança que esclarece todas as duvidas. Para desenvolver uma parceria realmente boa, saiba como lidar com mudanças organizacionais no meio do caminho e com mal-entendidos.

5 – Dê tempo ao tempo
A última dica para desenvolver boas parcerias entre departamentos é simples, apesar de ser um desafio para muitos: dê tempo para que funcione. Os grupos devem ficar em contato para resolver tensões acumuladas, compartilhar melhores práticas, avaliar o progresso do trabalho e identificar oportunidades. Essas conexões constantes farão a aliança funcionar.

Por Maya Townsend, para a CIO/EUA

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O que fazer para manter uma poderosa rede de contatos no mundo corporativo?

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Não se limite a interagir apenas com outros profissionais de TI, aconselha especialista.

Procurando melhorar a sua rede profissional dentro e fora da empresa?

Estes três conselhos do consultor em desenvolvimento de carreira Ford Myers vai ajudá-lo a decidir entre o que você deve ou não fazer.

SEMPRE mantenha contato com seus pares de negócios e outros, fazendo conexões pessoais genuínas – mesmo que precise usar a tecnologia (e-mail, mensagens de texto ou de mídia social) para fazer o primeiro contato. Ainda não há um substituto para a socialização.

Se o contato permanente o deixa desconfortável, algum treinamento e suporte pode melhorar suas habilidades e ajudá-lo se sentir confortável nesta atividade na qual disciplina é vital. Comprometa-se a dominar o processo de networking para que você possa usar a rede continuamente como estratégia para a construção da carreira.

Em relação aos profissionais mais tímidos, a participação em um coach para desinibição pode funcionar muito bem. Muitos executivos fazem uso dessa ferramenta para ficarem mais à vontade perante os demais – principalmente em início de carreira.

ÀS VEZES, participar de workshops de nível sênior, cursos ou webinars, mais e menos técnicos, orientados para o negócio. Isso vai fazer de você um líder melhor, com habilidades de gestão mais amplas, e vai ajudá-lo a se conectar com parceiros de redes de influência.

Junte-se às organizações profissionais e associações de prestígio e assuma papéis de liderança para construir sua visibilidade e credibilidade. Busque oportunidades para escrever e publicar artigos em sua área de especialização. Fale em conferências de tecnologia e seminários. Esta exposição adicional irá expandir sua rede e atrair maiores oportunidades de carreira.

NUNCA gaste toda a sua energia ou tempo de trabalho interagindo com a sua rede para mostrar o quanto você domina tecnologia. Networking não é trabalho. Às vezes, o que seu contato mais quer é tomar uma xícara de café e conversar sobre amenidades. Perceba que ser altamente proficiente com as novas tecnologias não necessariamente o mantém competitivo no mercado.

Não se limite a interagir apenas com outros profissionais de TI. Tenha cuidado com o uso de jargão técnico e pare de pensar em si mesmo apenas como um “técnico” que começou a entender do negócio. Reformule a si mesmo como uma pessoa de negócios que usa a tecnologia como sua principal ferramenta para alcançar objetivos de negócios.

Por Ford R. Myers, coach de carreira executiva, para a CIO (EUA)

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Chief Privacy Officer: qual o valor deste profissional na era dos dados

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Lista mostra cinco motivos para contratar um CPO, responsável pela estratégia de privacidade.

A coleta, o armazenamento e o gerenciamento de dados tornaram-se a norma para quase todos os negócios – mas a maneira como eles lidam com esses dados é outra questão. É aí que entra o Chief Privacy Officer (CPO), profissional que define a estratégia de privacidade dentro de uma organização, navega no complexo cenário de conformidade regulatória e, acima de tudo, defende a privacidade dos clientes.

“As responsabilidades mais importantes para o diretor de privacidade é ser o defensor do cliente dentro de um processo corporativo para determinar quais são as informações de identificação pessoal (PII) entre as montanhas de dados que estão em posse de uma empresa, e encontrar uma maneira de protegê-las, para reduzir o risco de multas por uso inapropriado e garantir que ainda assim elas possam turbinar operações comerciais”, diz Ameesh Divatia, co-fundador e CEO da empresa de proteção de dados Baffle.

Você pode perder mais do que apenas dinheiro se ignorar as regulamentações de privacidade ou se tiver uma violação de dados – a reputação de sua empresa é a primeira a estar em risco.

Aqui estão algumas razões sólidas para a necessidade de contratação de um CPO, se você já não tiver um.

1. Regulamentos de privacidade

O tratamento de dados pessoais é algo de muita responsabilidade. Precisa ser feito de modo a proteger o cliente e os negócios. É necessário garantir que os dados de clientes e usuários permaneçam privados e ter um alto nível de familiaridade com os regulamentos de conformidade.

“Existem leis de privacidade em mais de 100 países em todo o mundo sobre como as empresas podem coletar, gerenciar e armazenar esses dados. Além disso, há consequências financeiras e de reputação para empresas que não cuidam adequadamente dos dados pessoais, por isso é muito importante que as empresas contratem alguém para ajudar a direcionar os esforços para aderir a regulamentações e garantir práticas de dados transparentes”, diz Peter Lefkowitz, diretor de privacidade e risco digital da Citrix.

“O grande risco é o descumprimento de várias leis em todo o mundo, que têm requisitos específicos relativos a notificação e transparência, coleta, uso, armazenamento, processamento e devolução de dados, bem como gerenciamento de incidentes. Os requisitos não são auto evidentes e as penalidades para a não conformidade são altas”, diz Lefkowitz.

O Regulamento Geral de Proteção de Dados da Europa (GDPR, na sigla em inglês), que entra em vigor em 25 de maio, é a principal preocupação das empresas que fazem negócios na Europa. O novo regulamento define como as empresas podem usar, coletar e gerenciar os dados dos cidadãos da UE e dá aos indivíduos mais controle sobre seus dados pessoais.

2. CPOs mandatórios

O GDPR oferece às empresas outro motivo para contratar um CPO: você pode ser legalmente obrigado a ter um. O regulamento exige que as empresas “tenham um encarregado de proteção de dados caso processem ou armazenem grandes quantidades de dados de cidadãos da UE, processem ou armazenem dados pessoais especiais, monitorem regularmente os titulares de dados ou sejam autoridades públicas”, escreve Michael Nadeau.

“Os riscos nunca superam os benefícios (ou a aposta) de não abordar e contratar algum agente de privacidade. A marca confiável de uma empresa pode ser reduzida consideravelmente, de um dia para o outro, diante de problemas de privacidade. Uma organização pode perder fluxos de receita potenciais por não estar em conformidade e ser certificada, e o GDPR pode ser caro ”, Chris Bihary, CEO da Garland Technology.

3. Violações de dados

Não tem havido escassez de violações de dados de alta visibilidade nos últimos anos. Violações como as da Target, Sony, Home Depot e Equifax custaram milhões de dólares às empresas.

“Um CPO ajuda a desenvolver estratégias para apoiar a forma como as informações pessoalmente identificáveis ??são protegidas contra esses tipos de incidentes e pode fornecer informações completas aos executivos das empresas sobre os problemas – tanto técnicos quanto comerciais – que podem surgir de uma violação”, diz Deema Freij, executivo da Intralinks.

4. Pesadelos de PR

Ter uma estratégia proativa para proteger a empresas contra uma violação de segurança também pode proteger a reputação da sua marca. Na pior das hipóteses, um CPO pode pelo menos trabalhar para diminuir os efeitos de um ataque e criar uma estratégia para evitar problemas futuros.

“Quanto mais você tem a proteger, mais você precisa de um CPO. E isso é menos sobre as indústrias que estão em maior risco e mais sobre como identificar o valor daquilo que você precisa proteger. Talvez alguém possa pensar que as áreas de saúde ou finanças têm um risco maior do que o varejo, mas nossos últimos anos de violações com a Target, Equifax e Yahoo mostraram que não ”, diz Bihary.

5. Lucros perdidos ou operações comerciais interrompidas

Um CPO ajuda as organizações a navegar pela privacidade e conformidade, ao mesmo tempo que cria uma estratégia sólida que ajudará a proteger os negócios. As empresas podem ficar tranquilas sabendo que têm uma pessoa dedicada a manter-se a par das tendências de privacidade e conformidade e que irá desenvolver uma estratégia para prevenir e gerir quaisquer violações de dados.

“Sem uma política de privacidade bem compreendida e bem gerenciada, e sem uma pessoa ou equipe dedicada a abordar, implantar e gerenciar essas práticas, haverá perdas, talvez incalculáveis e irreversíveis. Os custos de interrupção para o negócio podem ser debilitantes ”, diz Bihary.

Por Sarah K. White – CIO (EUA)

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Quer se tornar um cientista de dados?

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O ingresso nessa lucrativa carreira exige do candidato uma série de requisitos. Veja quais são as habilidades e conhecimentos que você precisa desenvolver para alcançar esse objetivo.

O que é um cientista de dados?

Os cientistas de dados são responsáveis ​​por descobrir insights em enormes quantidades de dados estruturados e não estruturados para auxiliar ou atender a necessidades e metas comerciais específicas. O papel do cientista de dados na análise de dados está se tornando cada vez mais importante à medida que as empresas dependem mais e mais de big data e analytics para impulsionar a tomada de decisões, bem como à medida que um número cada vez maior de empresas está adotando as tecnologias de computação em nuvem, automação e aprendizado de máquina como componentes essenciais de suas estratégias de TI.

O principal objetivo de um cientista de dados é organizar e analisar grandes quantidades de dados, muitas vezes usando software projetado especificamente para essa tarefa. Os resultados finais da análise de dados de um cientista de dados precisam ser fáceis o suficiente para que todos os stakeholders possam entender, especialmente aqueles que trabalham fora da área de TI.

A abordagem de um cientista de dados para a análise de dados depende não apenas da indústria a qual a sua empresa pertence, mas também das necessidades específicas do negócio ou departamento para o qual estão trabalhando. Antes que um cientista de dados possa encontrar significado em dados estruturados ou não estruturados, líderes empresariais, departamentais ou gerentes precisam informar o que eles estão procurando. Como tal, um cientista de dados deve ter conhecimento e domínio suficientes sobre negócios para traduzir em dados os objetivos corporativos ou departamentais, por meio mecanismos de predição, análise de detecção de padrões, algoritmos de otimização e outros.

Quanto ganha um cientista de dados?

No ano passado, o Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou um levantamento o qual apontava que o salário médio de um cientista de dados nos EUA chegou US$ 111,8 mil por ano. É um campo profissional de crescimento rápido e lucrativo, e que, segundo previsão do BLS, deve crescer 11% até 2024. O cientista de dados também está se tornando uma carreira satisfatória a longo prazo. O relatório 50 Best Jobs in America publicado pela Glassdoor mostra que o trabalho de cientista de dados foi classificado como o melhor em todas as indústrias, com base na oferta de vagas, salários e rating global de satisfação no trabalho.

O que um cientista de dados faz?

A responsabilidade principal de um cientista de dados é a análise de dados, processo que começa com a coleta de dados e termina com as decisões empresariais feitas com base nos resultados da análise final do cientista de dados.

Os dados que o cientista de dados analisa, chamados de big data, decorrem de várias fontes. Existem dois tipos de dados que se enquadram na classificação de big data: dados estruturados e dados não estruturados. Os dados estruturados são organizados tipicamente por categorias, que tornam mais fácil para um computador classificar, ler e organizar automaticamente. Isso inclui dados coletados por meio de serviços, produtos e dispositivos eletrônicos, mas raramente são dados coletados de seres humanos. Dados sobre o tráfego de sites, números de vendas, contas bancárias ou coordenadas de GPS de smartphones são formas estruturadas de dados.

Os dados não estruturados, a forma mais rápida de big data, são mais prováveis ​​de serem provenientes de seres humanos — revisões de clientes, e-mails, vídeos, postagens em redes sociais, etc. Esses dados geralmente são mais difíceis de classificar e menos eficientes para serem gerenciados com a tecnologia. Como não são simples, os dados não estruturados podem exigir um grande investimento para que possam ser gerenciados. As empresas normalmente dependem de palavras-chave para dar sentido aos dados não estruturados, de maneira a extraírem informações relevantes usando termos pesquisáveis.

Normalmente, as empresas empregam cientistas de dados para lidar com dados não estruturados, enquanto outros profissionais de TI geralmente ficam responsáveis ​​pelo gerenciamento e manutenção de dados estruturados. Sim, os cientistas de dados provavelmente lidam com uma abundância de dados estruturados em suas carreiras, mas as empresas estão cada vez mais querendo aproveitar dados não estruturados para seus objetivos de negócio, o que faz com que o cientista de dados desempenhe um papel chave na análise desse tipo de dados.

Requisitos de um cientista de dados

Cada indústria tem seu próprio perfil de big data para um cientista de dados analisar. A seguir, elencamos algumas das formas mais comuns de big data em cada indústria, bem como os tipos de análise que um cientista de dados provavelmente será obrigado a realizar, de acordo com o BLS.

• Negócios: Hoje, os dados moldam a estratégia de negócios para quase todas as empresas — mas há aquelas que precisam de cientistas de dados para darem sentido às informações. A análise de dados de dados comerciais pode auxiliar, por exemplo, na tomada de decisões sobre eficiência operacional, inventário, erros de produção, fidelização de clientes e muito mais.

• E-commerce: Agora que os sites de comércio eletrônico coletam mais do que dados sobre compras, o cientista de dados ajuda as empresas a melhorar o atendimento ao cliente, encontrar tendências e a desenvolver produtos ou serviços.

• Finanças: No setor financeiro, os dados sobre contas, transações de crédito e débito e dados financeiros similares são vitais para o negócio. Mas para os cientistas de dados que atuam nesse segmento, segurança e conformidade, incluindo a detecção de fraudes, também são grandes preocupações.

• Governo: Big data ajuda governos a tomar decisões, apoiar parlamentares e a monitorar a satisfação geral da população. Como o setor financeiro, a segurança e a conformidade são uma preocupação primordial para os cientistas de dados.

• Ciência: Os cientistas sempre manipularam dados, mas, agora, com a tecnologia, eles podem coletar, compartilhar e analisar dados de suas experiências de forma melhor. Os cientistas de dados podem ajudar nesse processo.

• Redes sociais: Os dados de redes sociais ajudam na exibição de publicidade segmentada e a melhorar a satisfação do cliente; estabelecem tendências em termos de dados de localização e aprimoram recursos e serviços. A análise contínua de dados de postagens, tuítes, blogs e outras mídias sociais pode ajudar as empresas a melhorar seus serviços constantemente.

• Cuidados com a saúde: Os prontuários eletrônicos estão se tornando padrão na área de cuidados com a saúde, o que exige uma dedicação ao big data, segurança e conformidade. E os cientistas de dados podem ajudar a melhorar os serviços de saúde e a descobrir tendências que poderiam passar despercebidas de outra forma.

• Telecomunicações: Todos os produtos eletrônicos coletam dados e todos esses dados precisam ser armazenados, gerenciados, mantidos e analisados. Cientistas de dados ajudam as empresas a descobrir falhas, melhorar os produtos e serviços e manter os clientes satisfeitos.

• Outras: Não há uma indústria que seja imune ao grande impulso do big data, e o BLS observa que o cientista de dados encontrará emprego em outras áreas de nicho, como na política, empresas de utilidades, aparelhos inteligentes e muito mais.

Habilidades do cientista de dados

De acordo com William Chen, cientista de dados da Quora, as cinco principais habilidades de cientistas de dados incluem uma mistura de aptidões difíceis e mais suaves:

• Programação: Chen cita a programação como o “mais fundamental do conjunto de habilidades que um cientista de dados” precisa ter, já que, diz ele, agrega valor às habilidades da ciência dos dados. A programação melhora as habilidades estatísticas, ajuda o cientista a “analisar grandes conjuntos de dados” e dá capacidade a ele de criar suas próprias ferramentas.

• Análise quantitativa: Outra habilidade importante para analisar grandes conjuntos de dados, segundo Chen, é a análise quantitativa. Ela irá melhorar a capacidade do cientista de dados de executar análises experimentais, dimensionar sua estratégia de dados e a implementar a aprendizagem de máquina.

• Intuição de produto: Compreender os produtos da empresa ajudar o cientista de dados a realizar análises quantitativas, diz Chen. Também irá ajudá-lo a prever o comportamento do sistema, estabelecer métricas e melhorar as habilidades de depuração.

• Comunicação: Possivelmente as habilidades mais importantes em todas as indústrias é possuir uma comunicação forte, pois ela ajudará o cientista de dados a “aproveitar todas as habilidades anteriores listadas”, diz Chen.

• Trabalho em equipe: Muito parecido com a comunicação, o trabalho em equipe é vital para uma carreira bem-sucedida em ciência dos dados. Ela exige abnegação, a cultura de dar e receber feedback e o compartilhamento de conhecimento com a equipe, diz Chen.

Educação e treinamento

Há muitas maneiras de se tornar um cientista de dados, mas o roteiro mais tradicional é obter um diploma de bacharel. A maioria dos cientistas de dados tem mestrado ou doutorado, de acordo com os dados do BLS. Mas este não é o caso de todos os cientistas de dados, e existem outras maneiras de desenvolver habilidades em ciência de dados. Antes de entrar em um curso superior, você deve procurar saber em que setor está ou estará trabalhando para descobrir as habilidades, ferramentas e softwares mais importantes.

Como a ciência de dados requer alguma experiência e domínio do negócio, o papel de um cientista de dados variará dependendo da indústria. Se você estiver trabalhando em uma indústria altamente técnica, talvez seja necessário treinamento adicional. Por exemplo, se você estiver trabalhando na área de saúde, governo ou ciência, você precisará de uma competência diferente daquela de quem trabalha em marketing, negócios ou educação.

Se você quiser desenvolver certos conjuntos de habilidades para atender às necessidades específicas de uma indústria, existem aulas online e cursos de iniciação e de desenvolvimento profissional que podem ajudar a aprimorar suas habilidades. Além de cursos de iniciação, existem muitas valiosas certificações na área de dados importantes que podem aumentar seu currículo e seu salário.

Tornando-se um cientista de dados

Uma vez que você obteve conhecimento e o treinamento necessários já pode começar a aplicá-los em projetos que se adequam ao seu nível de habilidade. Se você já estiver na área de TI, pode contatar o seu networking para encontrar vagas em aberto ou potenciais oportunidades de trabalho.

Você vai querer descobrir se as oportunidades de trabalho na indústria desejada e no campo de atuação exigem educação superior, ou se certificações e cursos de iniciação são suficientes para a sua contratação. Passe algum tempo pesquisando oportunidades de trabalho para encontrar pontos comuns para a posição desejada. A partir daí, você pode traçar uma estratégia para se tornar um cientista de dados, municiado com a educação, habilidades e experiência para conseguir o emprego.

Por, Sarah K. White – CIO EUA

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Programas da Microsoft para aprimorar as habilidades dos Profissionais de TI e inserí-los na nuvem

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De acordo com dados do IDC e do Gartner, até 2020, mais de 1 a cada 3 cargos em TI estarão relacionados à nuvem.

Por conta disso, é mais importante do que nunca atualizar-se com as habilidades e as tendências necessárias para acompanhar a tecnologia, que está em constante mudança. Uma vez que talentos são difíceis de se contratar, empresas e profissionais de TI precisarão considerar o impacto das tendências da Tecnologia da Informação e focar no desenvolvimento de habilidades que serão extremamente importantes para um futuro próximo.

Alinhada a esta tendência, a Microsoft mantém programas gratuitos para profissionais de TI que desejam construir e expandir suas carreiras no primeiro mundo da nuvem: o IT Pro Cloud Essentials e o IT Pro Career Center.

O Microsoft IT Pro Cloud Essentials é uma assinatura anual a custo zero, que inclui serviços gratuitos de nuvem como: créditos do Azure, avaliações extendidas do Office 365 e do Enterprise Mobility Suite; além de serviços de educação, como uma assinatura de 3 meses da Pluralsight, vouchers para provas de certificação e suporte prioritário nos fóruns do TechNet.

O Microsoft IT Pro Career Center é um recurso online gratuito para ajudar o profissional de TI a definir o seu percurso de carreira nas tecnologias de nuvem, de acordo com os traços de personalidade do professional e as sugestões feitas por especialistas do setor, para que o ajude a fazer a escolha de sua função ideal na nuvem.

Ao ingressar no programa, o profissional preenche um teste de personalidade, descrevendo o seu cargo de TI atual, e nós damos a ele, de acordo com os seus traços de personalidade, sugestões de caminhos para construir sua carreira na nuvem. Ao escolher o cargo que mais combine com os seus objetivos de carreira, nós indicaremos as habilidades necessárias para este cargo na nuvem, além de disponibilizarmos orientações e cursos para que estas competências sejam adquiridas, mantendo o professional ainda mais relevante no mercado.

Com o IT Pro Career Center, você terá acesso também às tendências de carreira no setor e às sugestões de especialistas da indústria sobre as habilidades necessárias para se tornar bem-sucedido na área.

Tudo isto para que você possa construir as competências mais importantes e continuar fazendo a diferença!

O melhor de tudo é que estas ferramentas e recursos são gratuitos, e você precisa se registrar apenas uma vez para aproveitar ambos.

Com informações do Lab27

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Intrapreneurship – ou como “hackear” seu trabalho

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Você sabe o que é um life hack?

De acordo com a Wikipédia, life hacks são truques de produtividade que podem ser aplicados para superar a sobrecarga de informação, pendências e outras tarefas do dia-a-dia. Vou mais longe. Life hack é aquela maneira nova de fazer alguma coisa que, quando acontece, você para por alguns segundos e a única coisa que vem à cabeça é: Como raios eu não pensei nisso antes!

Pois é. Esses hacks vão de como fazer misto-quente com ferro de passar a receitas caseiras de produtos industrializados, e em essência te mostram maneiras práticas e eficientes de fazer coisas corriqueiras da vida com uma nova abordagem.

Direto ao assunto, no entanto, estou aqui pra falar um pouco sobre uma prática que, apesar de ainda pouco difundida no Brasil, pode ser considerada um verdadeiro work hack, ou hack de trabalho: o intrapreneurship, um jogo de letras do inglês que denota uma internalização do empreendimento, ou uma criação interna. Claro que estamos falando de empresas, e dentro de uma, você não só pode empreender, como deve!

A verdade é que a postura profissional esperada de um “funcionário do mês” que pretende ganhar um aumento ou aquela promoção ao final do ano tem muito mais a ver com empreender do que você imagina.

Vamos aos fatos:

a) Gerentes estão apoiando “intrapreneurs” cada vez mais: Pesquisas nos Estados Unidos apontam que gerentes e diretores das grandes empresas já perceberam o valor aportado por funcionários que buscam entregar mais do que suas responsabilidades diárias. Encontrar soluções a problemas do dia-a-dia da empresa melhora resultados e faz a equipe ganhar visibilidade e pontos com a alta direção. A tendência é que o comportamento se espalhe por outros países e regiões;

b) Pequenas empresas tem mais facilidade de implantar a cultura da inovação interna: com estruturas mais enxutas, equipes menores e processos menos complexos, pequenas empresas estão mais inclinadas a fomentar uma cultura inovadora. Também por isso, visualizar os resultados em empresas menores é mais fácil e rápido, criando um circulo virtuoso de inovação. Para compensar essa falta de agilidade, grandes empresas estão criando incubadoras internas e criando políticas e uma cultura de inovação. Informe-se dentro de sua empresa e aproveite-se desse ambiente.

c) O intrapreneurship impacta positivamente resultados das empresas: Um estudo da Universidade de Lisboa com 217 empresas portuguesas mostrou uma relação direta entre os resultados da empresa e sua produtividade e a cultura de inovação corporativa, ou intrapreneuship. Em tempos de crise essa relação fica ainda mais evidente, e é importante manter-se antenados nas novas tendências para que sua equipe ou sua empresa gerem melhores resultados.

Como vimos, empreender dentro de sua empresa e começar a fomentar a cultura da inovação sao conceitos novos, mas fundamentais. É verdade que os riscos de um empreendimento afastam pessoas com um perfil mais conservador, que preferem a certeza de um salario, benefícios e estabilidade à montanha-russa emocional (e financeira) que é empreender, mas o comportamento empreendedor pode ajudar muito sua carreira!

Aqui vão algumas dicas para incorporar esse hack à sua rotina profissional:

1) Encontre um mentor: Procure orientação de seus superiores e identifique eventuais políticas de inovação interna. Muitas empresas já estão criando um ambiente para favorecer essas iniciativas, e dar o primeiro passo procurando informação pode abrir portas importantes.

2) Crie uma rede de pessoas que compartem seus ideais: identifique pessoas no ambiente de trabalho que se interessam por inovação e apresentam ideias criativas para solucionar problemas corriqueiros. Adapte seu “networking” para passar mais tempo cercado daquelas pessoas que “pensam fora da caixa”.

3) Procure ferramentas corporativas inovadoras: O empreendedorismo como conhecemos ganha força rapidamente e diversas empresas oferecem soluções corporativas, focadas ao B2B, que podem automatizar processos, eliminar desperdícios, encontrar talento independente para projetos e criar novos produtos que complementam seus negócios. Procure novidades no mercado, ser um “patrocinador” de novos fornecedores, com novas soluções é a maneira mais simples de começar a empreender dentro de seu atual trabalho.

4) Não negligencie sua responsabilidades: Inovar é um diferencial cada vez mais importante, mas deve ser feito de maneira consciente e planejada. Procure iniciativas relacionadas as suas tarefas cotidianas, que podem servir de teste para novos conceitos, e eventualmente, com mais eficiência e processos mais ágeis, liberar mais do seu tempo para iniciativas mais ousadas e complexas.

Por Leonardo Marchant, CEO da bhive

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