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Vai comprar pela internet? Veja dicas para evitar fraudes e saiba como pagar de forma segura.

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Se você precisa de um produto e decidiu fazer a compra on-line, é muito provável que você encontre estoque em mais de uma loja. Infelizmente, nem sempre o melhor negócio é apenas o item que está com preço mais baixo.

Para evitar problemas, observe essas dicas e recomendações:

Onde e como comprar

Sempre que possível, utilize seu celular para realizar as compras. Mas não há problema em comprar também no computador, especialmente se você usar o meio de pagamento correto. Tome os seguintes cuidados para garantir uma compra segura:
• Use apenas aplicativos oficiais. Não use um iPhone com jailbreak, nem baixe aplicativos fora da Play Store em celulares com Android. Use apenas apps oficiais, e baixe o aplicativo da loja também da Play Store ou da App Store.
• Confira se o site é verdadeiro. Se você usar o computador e não um app de celular, verifique se o endereço mostrado na barra do navegador é realmente o site oficial da loja. Há muitos casos de ofertas falsas, inclusive entre as publicações patrocinadas de redes sociais.
• Use atualizações automáticas e antivírus no computador. O celular é mais seguro que computador e não precisa de antivírus, desde que você não instale apps de fontes desconhecidas. Em qualquer sistema, é importante sempre instalar as atualizações disponíveis. Jamais desative os mecanismos de atualização automática.
• Use serviços de comparação de preços. Certas lojas oferecem descontos especiais para visitantes que chegam a partir de sites de comparação de preços. Os sites também exibem o histórico de preços de um produto – às vezes, modelos antigos podem subir de preço quando param de ser fabricados e não há mais estoque. Pode valer mais a pena adquirir um modelo novo.

Entenda o marketplace

Praticamente todas as grandes lojas on-line hoje atuam no formato de “marketplace”, em que várias ofertas mostradas pertencem a lojas menores. Mesmo que você compre vários produtos no mesmo site, eles podem estar em fornecedores diferentes, obrigando você a pagar mais de um frete. Muitas vezes, as lojas do marketplace mantêm sites próprios que oferecem preços mais baixos, descontando a comissão paga ao marketplace da loja maior.

Frete

O frete é uma grande “pegadinha” das compras on-line, principalmente por conta da extensão territorial do Brasil. Observe os seguintes detalhes:
• Valor do frete: O custo do frete em uma oferta mais barata pode acabar deixando-a mais cara que outras ofertas que seriam menos vantajosas. Sempre considere o preço do frete antes de decidir onde comprar.
• Prazo do frete: O prazo do frete pode variar muito dependendo da distância entre você e a loja. Preste muita atenção antes de confirmar a compra.
• Filtro por localização: sites que listam produtos de várias lojas normalmente trazem um filtro de região. Use esse filtro para encontrar lojas próximas de você para pagar fretes mais baratos e receber o produto com mais agilidade. Isso também vale para o marketplace: o produto pode estar em vários fornecedores e o frete nem sempre será o mesmo, dependendo da região onde a loja se encontra.
• Transportadora: muitas lojas hoje informam o nome da transportadora que será responsável pelo serviço e até permitem que você opte por uma transportadora de sua preferência. Conforme você realiza mais compras, observe quais transportadoras funcionam melhor na sua região.

Meio de pagamento

Sempre que possível, é melhor pagar por cartão de crédito. O cartão de crédito possui recursos de segurança para que você tenha alguma chance de reaver o dinheiro no caso de problemas – quando o produto não é entregue, é diferente do combinado ou veio com defeito e a loja se recusa a trocar. Veja mais algumas dicas:
• Utilize um cartão virtual. Muitos bancos e emissoras de cartões de crédito oferecem o recurso de “cartão virtual”, em que você recebe um número de cartão específico para compras on-line. O recurso normalmente é habilitado por meio de um aplicativo oferecido pela instituição. O cartão virtual pode ser facilmente cancelado e reemitido sem comprometer o cartão físico – em alguns casos, ele funciona apenas para uma única compra. Seja como for, ele protege você de sites falsos, cobranças abusivas e vazamentos de dados.
• Entenda o que é um intermediário de pagamento. Existem serviços em que você pode cadastrar seu cartão de crédito e utilizá-lo em outras lojas. Dessa maneira, você não precisa compartilhar as informações de pagamento com o estabelecimento e ainda pode contar com a proteção desses serviços intermediários. É importante, no entanto, utilizar esses serviços de forma segura: tome cuidado com e-mails falsos e procure ativar a autenticação de duas etapas no serviço de pagamento.
• Você pode monitorar compras em seu CPF. O Compre e Confie é um sistema gratuito para você monitorar compras feitas com seu CPF. Caso uma compra seja realizada sem a sua autorização em um dos sites parceiros do movimento, você fica sabendo e pode indicar que não foi você.
• Evite boletos. É extremamente difícil de reaver o dinheiro de pagamentos realizados por boleto. Sites falsos se aproveitam disso para oferecer descontos imensos para pagamentos por boleto – mas nunca entregam o produto. Caso decida comprar por boleto, pague o documento com o aplicativo do seu banco no celular, onde você poderá consultar o beneficiário ou fazer o pagamento pela opção de “boletos registrados”, que é mais segura. Em geral, você só deve pagar por boleto em lojas confiáveis, com as quais você já tem experiência.

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Você deve comprar um smartphone para seu filho?

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Aqui estão alguns prós e contras e como escolher o aparelho.

Hoje, muitas crianças ganham seus primeiros smartphones com mais ou menos 11 a 12 anos, ou até antes disso. A maioria carrega um gadget quando está no ensino médio. A pressão dos colegas desempenha um papel e as crianças sem telefone veem todos ao seu redor mexendo com seus aparelhos. Contudo, a decisão é sua, e neste post discutiremos os prós e os contras dessa compra, além de fornecer dicas para escolher um gadget, se você decidir comprá-lo para seu filho.

Ninguém, exceto você, está em posição de dizer se seu filho precisa de um telefone ou pode assumir a responsabilidade de ter um telefone. Em todos os casos, a compra de um smartphone para o seu filho traz vantagens e desvantagens.

Um smartphone para seu filho: Contras

Vamos começar com os contras. Por um lado, é consenso entre os especialistas que o uso excessivo de gadgets afeta adversamente a saúde e o desenvolvimento infantil. Se seu filho passa a noite com um smartphone, ele pode ter problemas com o sono, sendo que os celulares são piores do que uma televisão neste ponto.

Ficar grudado na tela por horas e horas pode resultar em miopia, má postura e até problemas respiratórios. Outros distúrbios frequentes que afetam as crianças em idade escolar incluem o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: a incidência de TDAH está aumentando junto com a popularidade dos aparelhos. Também existem riscos mais imediatos: se o seu filho olha para a tela enquanto caminha pela rua, corre o risco de ter sérios problemas.

Além disso, se o seu filho passar muito tempo com o telefone, poderá tirar o tempo de qualidade de estudar, brincar (além de jogos para celular) ou socializar com os colegas. Eles podem tomar bronca dos professores por usar o smartphone em sala de aula. Finalmente, um telefone celular não é o mais barato dos luxos, e as crianças, que geralmente não são as proprietárias mais responsáveis, podem facilmente quebrar ou esquecer o aparelho em algum lugar.

Um smartphone para seu filho: Prós

Por outro lado, se você limitar cuidadosamente o tempo que seu filho passa usando o smartphone, pode não ser tão prejudicial – e com certeza isso vai trazer benefícios. Para começar, se você der um smartphone a seu filho, poderá permanecer em contato quando ele não estiver fisicamente presente, permitir que ele saia com segurança e ter tranquilidade enquanto estiver na escola ou realizando atividades extracurriculares.

Se administrado corretamente, um smartphone pode ser tudo menos uma distração acadêmica, oferecendo ao seu filho acesso fácil a dicionários eletrônicos e outros aplicativos úteis que podem ajudar nas tarefas escolares.

A busca de informações na Web pode ampliar os conhecimentos de uma criança, e o uso de fotos e vídeos para celular pode aumentar sua criatividade. Se o seu filho aprender a usar mapas eletrônicos para a navegação, poderá seguir seu caminho por bairros desconhecidos. Finalmente, há uma pressão social incômoda: se todos na classe têm telefone, um garoto sem gadgets é o estranho.

Como você pode ver, existem argumentos fortes a favor e contra deixar seu filho ter um smartphone. Cabe a você decidir qual deles importa mais. Mesmo que você opte por não comprar um agora, no entanto, a questão deverá surgir novamente. Então, vamos falar sobre …

Qual telefone escolher para crianças e jovens?

Mais cedo ou mais tarde, vai chegar o momento. E quando chegar, outra pergunta surgirá: que tipo de telefone você deve dar ao seu filho? A opção mais barata é entregar um de seus smartphones antigos. A economia é inegável: se extraviado, esmagado ou jogado na banheira, esse telefone não lhe custa nada. Mas essa escolha tem desvantagens.

Primeiro, é provável que o sistema operacional do smartphone esteja desatualizado e, em muitos casos, você não terá como atualizá-lo. Esse é um problema sério em termos de segurança e compatibilidade com aplicativos.

Segundo, as baterias de muitos smartphones antigos estão com um pé na cova e não duram muito com uma única carga. Você provavelmente não deseja dar a seu filho um telefone que não pode ser acessado quando necessário – ponto importante para sua paz de espírito. Terceiro, embora essa seja uma avaliação completamente subjetiva, poucas crianças se alegram ao ver um gadget antigo.

Então, se você tiver dinheiro, compre um novo smartphone para o seu filho.

O que levar em conta quando escolher um telefone para seu filho

Vamos falar sobre características importantes a serem consideradas sobre um smartphone para crianças e jovens.

A tela é talvez o maior fator na usabilidade de um telefone. Você espera por uma qualidade decente – ou seja, alta resolução e cores verdadeiras – pelo menos. Então, o tamanho importa: procure um modelo com uma tela medindo ao menos 4,5 polegadas. Uma tela muito pequena pode causar fadiga ocular e dificultar o uso de aplicativos atuais, projetados principalmente para telas maiores.

Não é preciso ter medo de “fábletes” (celulares com dimensões maiores que smartphones comuns, mas não grandes o bastante para serem considerados tablets), com os quais as crianças se adaptam rapidamente. O que você pode considerar evitar, porém, são aquelas telas modernas com bordas curvas; eles quebram com facilidade e são surpreendentemente caras para substituir. Em geral, quanto menos vidro em um smartphone, melhor – e mais barato de consertar.

Qualquer que seja sua decisão, se um smartphone estiver presente ou no futuro próximo de seu filho, você deve comprar imediatamente uma capa resistente ou uma proteção com bordas de proteção acima da tela. As crianças deixam cair seus dispositivos mais do que os adultos. Ter uma película protetora de tela também ajuda. A experiência comprova que é melhor investir em ambos, capa e película imediatamente. A tentação de encomendar coisas on-line e passar uma semana ou duas esperando a entrega é grande, mas isso não é bom no caso de seu filho quebrar a tela antes que a capa chegue.

A duração da bateria é a segunda consideração mais importante. Quanto maior, melhor. Não vale a pena esperar que seus filhos carreguem seus gadgets regularmente, quando até os adultos esquecem de fazê-lo.

O terceiro fator a ser considerado é a memória. Mais uma vez, mais é melhor. Você não pode necessariamente esperar que seus filhos limpem a memória de seus telefones regularmente, e eles tendem a enchê-la rapidamente. Ter um slot para cartão de memória no telefone nunca é demais. Permite adicionar memória de forma fácil e barata.

Além disso, considere suas prioridades. Pode valer a pena verificar o desempenho do módulo GPS. Na maioria dos smartphones, o GPS funciona normalmente, mas alguns modelos mal projetados podem ter problemas para receber um sinal de satélite. Se saber onde seu filho está em um dado momento é importante, pesquise nos fóruns por feedbacks do usuário sobre o modelo que você está considerando, pois isso pode economizar tempo e dinheiro; é provável que alguém aponte problemas de GPS, se houver algum.

A versão mais recente do Android está funcionando melhor. As versões mais antigas do sistema operacional provavelmente enfrentarão mais problemas de segurança. Comprar um smartphone Android One é uma boa opção. Primeiro, os dispositivos que fazem parte do programa Android One recebem atualizações com mais regularidade. Além disso, esses telefones inteligentes executam o Android sem nenhum bloatware. Isso torna o aparelho mais confiável, seguro e fácil de usar.

Configurando um smartphone para seu filho

Se você decidiu que seu filho precisa de um smartphone, após escolher o modelo, nós recomendamos que tome algumas medidas de segurança antes de repassar o aparelho.

• Instale um aplicativo de controle parental confiável.
• Instale um antivírus para dispositivos móveis robusto, se você optar por um smartphone com Android.
• Telefones de crianças precisam de proteção contra malware tanto quanto os telefones dos adultos.
• Configure o telefone para manter os passos do seu filho com segurança sem bisbilhotar a vida dele ou interferir em suas amizades. Este post explica como fazer isso.

Leonid Grustniy, do Kaspersky Daily

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Plugins do navegador podem vazar segredos corporativos

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Chrome e extensões do Firefox estão gravando o histórico do seu navegador, o que pode causar vazamentos de dados corporativos importantes. Aprenda como se proteger.

Em julho de 2019, o pesquisador Sam Jadali descobriu várias extensões para os navegadores Chrome e Firefox que coletam o histórico de navegação e o transferem para terceiros. Além disso, encontrou uma plataforma na qual esses dados são comprados e vendidos.

Isso pode não parecer alarmante. Mas e se alguém descobrir que um de seus funcionários visitou o site de um contratado ou até mesmo fez login em uma conta corporativa em uma rede social? Tudo o que os golpistas recebem é o endereço. Eles não podem acessar nenhuma outra informação, então quem se importa? Bem, essas extensões vazam periodicamente dados internos da empresa, e aqui explicamos como isso ocorre.

Links que revelam tudo sobre você

As redes sociais e os sites oficiais de seus contratados e parceiros provavelmente não divulgam nenhuma informação secreta. Você deve se preocupar mais com as páginas “fechadas”, acessíveis apenas por meio de links exclusivos, que podem ser usados ​​para vazar informações. Na realidade, a única coisa que protege essas páginas é seu sigilo: pessoas de fora não sabem seu endereço. Aqui estão vários exemplos dessas páginas.

Conferências online

Suponha que sua empresa faça uso extensivo de conferências na Web, nas quais os funcionários de diferentes departamentos discutem os planos atuais, organizam sessões de brainstorming ou simplesmente recebem informações da gerência. Existem muitas plataformas para conduzir esses tipos de chamadas de vídeo. Para alguns, você precisa de uma chave para participar, mas as pequenas empresas geralmente usam soluções gratuitas ou de baixo custo que exigem apenas um link contendo um identificador de reunião exclusivo, que o organizador envia a todas as partes interessadas – o necessário para permitir a um participante entrar em um evento.

Agora, imagine que um dos funcionários que recebeu esse link tenha uma extensão instalada em seu navegador que transmita informações a terceiros. Assim que ingressar na conferência, esse plug-in inescrupuloso envia a URL para um mercado paralelo. Um invasor que está tentando coletar informações sobre sua empresa ou está apenas procurando uma oportunidade de comprar o histórico do navegador de seu funcionário, no qual pode acessar que uma das reuniões online que estiverem acontecendo.

Nada impede que o comprador deste link ingresse na reunião. Obviamente, os outros participantes receberão uma notificação de que alguém se juntou ao evento. Mas se várias dezenas de pessoas estão presentes e nem todas se conhecem, dificilmente alguém questionará quem é esse participante desconhecido. Como resultado, tudo o que é dito durante a conferência será conhecido pelo estranho.

Faturas online de fornecedores

Os fornecedores da sua empresa podem estar usando serviços de cobrança online. Para alguns serviços, as notas fiscais de pagamento podem ser acessadas usando um link exclusivo, no entanto, acessível ao público. Se um invasor tiver acesso a essa fatura, poderá descobrir o nome e o endereço da sua empresa e da empresa fornecedora, o valor pago e outras informações.

É verdade que, na maioria dos casos, nada de ruim acontecerá se essas informações caírem nas mãos erradas. Mas para golpes de engenharia social, essas faturas contêm informações valiosas.

Documentos de trabalho

Muitas empresas usam serviços online, como o Google Drive, para fins de colaboração. Em teoria, eles permitem restringir o acesso a arquivos para impedir que pessoas de fora os abram. No entanto, nem todos estabelecem essas restrições em arquivos compartilhados. Em muitos casos, qualquer pessoa que possua um link para um arquivo pode visualizar e até editar o documento.

E esse documento pode conter qualquer tipo de informação, desde cotações de preços até dados pessoais de funcionários.

Como se proteger de vazamentos de dados em grande escala

Para minimizar o risco de vazamento, lembre aos funcionários que eles devem ter extrema cautela antes de instalar qualquer extensão do navegador, e o mesmo vale para os serviços online que usam, devendo restringir o acesso a documentos antes de compartilhá-los. Uma prática recomendada para esse gerenciamento seria aprovar uma lista de extensões verificadas do navegador e banir qualquer outra coisa que seja potencialmente perigosa.

Além disso, realize uma análise dos serviços online que a empresa usa e identifique aqueles que permitem o acesso por link sem exigir autenticação. Se um serviço permitir acesso a qualquer pessoa com um link, procure uma alternativa mais segura.

Por fim, é importante instalar uma solução de segurança confiável em todos os computadores da empresa, para bloquear qualquer tentativa de instalação de uma extensão maliciosa, bem como outras ciberameaças.

Por Sergey Golubev, para o Kaspersky Daily

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Metade dos pais acredita que filhos sabem quando ficar offline

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No entanto, 70% dos pais admitem que eles próprios passam tempo demais online e 72% acham que dispositivos móveis atrapalham a convivência familiar.

Estudo mundial realizado pela Kaspersky mostrou que, na tentativa de promover o autocontrole na Internet, 52% dos pais confiam nos filhos para saber quando dizer “basta”. Porém, 70% deles admitem que eles próprios passam tempo demais online e quase três quartos (72%) acham que, de modo geral, o uso da Internet e de dispositivos móveis atrapalham a convivência familiar.

Não há dúvidas de que as atividades online podem se tornar um vício e desviar substancialmente a atenção das crianças do mundo real. Porém, parece que a maioria dos pais não estão preocupados com isso. Para piorar, além do fato de eles mesmos não terem limites com seus próprios hábitos de uso do celular ou com o tempo que passam na Internet, 84% ainda admitiram que usam dispositivos móveis na frente das crianças. E metade dos pais (51%) às vezes permite o uso de dispositivos móveis para interromper uma conversa com as crianças.

O estudo mostra ainda que os pais estão abrindo mão do dever de supervisionar e orientar seus filhos: 40% deles afirmaram não achar necessário controlar ou supervisionar as atividades online ou o uso da internet pelas crianças. Essa estratégia pode ser arriscada pois, apesar da familiaridade das crianças com os aplicativos online e a Internet, os perigos cibernéticos estão apenas a um clique de distância.

“A Internet e os serviços digitais oferecem às crianças uma grande diversidade de conteúdo envolvente e podem mobilizar a atenção dos pequenos por um longo período. Também devemos lembrar que o mundo real pode ser ainda mais encantador, especialmente se os pais estiverem dispostos a investir seu tempo e fazer isso junto com as crianças, em atividades conjuntas. Esse tempo é, na verdade, ainda mais importante e valioso para amigos e familiares, para se conectar, criar laços especiais e compartilhar lembranças”, comenta Marina Titova, chefe de marketing de produtos ao consumidor da Kaspersky.

Para ajudar a mudar essa situação, confira algumas sugestões aos pais:

● Dê o exemplo e mostre seu interesse na criança deixando o dispositivo de lado nos momentos em que ela precisa de atenção.

● Se você acha que a criança está conectada a muito tempo, não se precipite impondo limites. Em vez disso, converse tranquilamente com ela, de maneira a não provocar uma reação negativa que poderia causar danos a longo prazo.

● Torne seu tempo de lazer mais variado e atraente para que as crianças queiram passar mais tempo com os pais. Acompanhe os guias de entretenimento nos jornais e revistas que sempre trazem a programação do fim de semana. Há tanto atividades gratuitas, quanto pagas. Outra ideia é experimentar um esporte novo ouvir em locais que oferecem atividades em família.

● Discuta as regras básicas de uso das redes sociais e outros instrumentos de comunicação para que eles não afetem o trabalho escolar ou a interação com amigos no mundo real.

● Inclua regras para toda a família, de modo que as crianças não se sintam diferentes ou limitadas de maneira injusta em seu uso da internet. Por exemplo, a proibição de celulares durante as refeições, estabelecer um horário de recolher para o uso de dispositivos ou até deixar os aparelhos na sala na hora de dormir.

● Para assegurar que essas regras sejam seguidas quando você não está por perto, conte com a versão Family do Kaspersky Security Cloud inclui o Kaspersky Safe Kids. Ele ajuda tanto na proteção de sua família com ameaças online, quanto na supervisão das atividades das crianças, sendo essas atividades online ou no mundo real.

Por Renato Rodrigues, para Kaspersky Daily

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Segurança na Internet: As senhas que você usa são, realmente, seguras?

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Cinco em cada 10 brasileiros usam a mesma senha em diferentes contas

Os dados mostram que cerca 67,6 milhões de pessoas em todo país usam senhas repetidas – situação bastante preocupante em relação a segurança de contas.

Proteger os dados é de extrema importância e quando se fala em senhas, uma má elaboração do método de segurança pode trazer consequências. De acordo com um relatório da PSafe, 5 em cada 10 brasileiros utilizam a mesma senha em diferentes serviços na internet, representando 67,6 milhões de pessoas em todo país.

A pesquisa contou com 23.859 mil respostas de usuários através do aplicativo Dfndr Security, entre 6 de setembro e 26 de setembro de 2019. O resultado mostra que 23,4% dos entrevistados declararam que já compartilharam suas senhas com terceiros. 50,5% afirmam não ter o hábito de trocar suas senhas e 16,3% dos já usaram senha bancária ou do cartão de crédito em contas online.

Um problema “comum”

Apesar de sua relevância, não são todos os usuários que possuem uma grande preocupação na hora de elaborar uma senha e muitos acabam gerando códigos fracos. Neste ponto a pesquisa ressalta que o problema é mais comum do que se imagina e bastante preocupante em relação a segurança de contas na internet.

“Os cibercriminosos utilizam técnicas altamente sofisticadas para descobrir senhas com o intuito de invadir sistemas e contas. Contudo, códigos considerados fracos são sempre mais vulneráveis aos golpes. Para se ter uma ideia, atualmente, a senha mais utilizada pelos usuários é 123456.

E para piorar o cenário, 16,3% dos entrevistados em nossa pesquisa afirmam já terem usado senhas bancárias em serviços online, o que, pode causar consequências financeiras irreparáveis em caso de ataques”.

Dicas para criar senhas fortes:

– Dê preferência para senhas longas de, no mínimo, 8 caracteres;
– Misture letras minúsculas e maiúsculas, número e símbolos;
– Evite senhas de fácil dedução, como data de aniversário, telefone ou nome de parentes;
– Utilize uma senha diferente para cada conta ou serviço online, como e-mail e redes sociais;
– Realize a troca de suas senhas a cada três ou quatro meses e jamais informe seu código para terceiros.

Tenha cuidado com suas informações

Não há método totalmente eficaz, mas é considerável utilizar de estratégias para construir uma proteção mais reforçada na porta de entrada de contas. “Ao invadir uma conta, a primeira ação do atacante é tentar acessar outros serviços na internet com a mesma senha e, depois, alterá-la para que o usuário não tenha mais acesso a sua conta”, explica Simioni.

O diretor do laboratório especializado em segurança digital, ainda reforça que utilizar uma senha fraca ou repetida em diferentes serviços pode facilitar o acesso de possíveis hackers.

“Em alguns casos, o hacker pode utilizar informações da vítima e de seus contatos para enviar phishings personalizados por e-mail, induzindo que ela clique e informe dados sigilosos, como senhas bancárias”, completa o especialista.

Por, Aline Barbosa para o Consumidor Moderno

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Mais dicas práticas de segurança para uso da Internet, em casa

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Conversar com os filhos sobre o uso da internet de forma segura é uma das dicas

Hoje em dia, a vida familiar está ligada à internet. É por meio do mundo digital que todos brincam, se comunicam e até mesmo brigam.

Quem nunca teve uma discussão no grupo do WhatsApp? Muitas vezes, a maior parte do contato com os filhos é por meio de mensagens em aplicativos, além de fotos e vídeos.

Mas, toda modernidade deve ser levada com precaução, e, principalmente, diálogo. Daí entra a necessidade de, tanto os pais quanto os filhos, adotarem boas práticas na internet como forma de prevenir riscos e também se proteger.

Redes Sociais

O primeiro assunto que vem à mente quando se fala em segurança da informação da família é com relação à alta exposição nas redes sociais. Em um momento em que todos os dados são compartilhados, os pais também não estão imunes.

Na sociedade moderna, não há quem não conheça os famosos stalkers, não é mesmo? A série “You”, sucesso da Netflix, retrata bem essa realidade, por exemplo.

A internet oferece muitas ferramentas para armazenar e coletar informações confidenciais. A conscientização é o primeiro passo para manter a segurança no ambiente domiciliar e para proteger a família de indivíduos que tentam acompanhar de perto cada passo que é dado na internet.

As crianças já nasceram e cresceram em frente à tela do computador e com conexão à internet em todo lugar. Mesmo que alguns pais tenham incorporado esse hábito posteriormente, devem monitorar o que as crianças acessam por meio do diálogo, da tecnologia e da educação.

Uma forma de fazer este controle é com filtros de acesso a sites e aplicativos de acordo com a idade de cada criança. Evitar aceitar pessoas desconhecidas nas redes sociais, por mais que possa ser uma dica antiga, ainda é bastante válida.

Os pais também têm a função de zelar pela privacidade dos filhos, por isso não devem expor as crianças de uniforme escolar. É aconselhável também evitar fotos de grupos de crianças, especialmente sem a autorização de seus pais, ou lugares que os pequenos frequentam sempre, como escolas de idiomas ou outras aulas extracurriculares, que mostrem muitos detalhes sobre a rotina da criança. Além disso, manter as contas privadas é uma necessidade de todos.

Correntes de WhatsApp

Todo mundo tem aquele famoso grupo da família no WhatsApp, que é bastante movimentado o dia inteiro com várias mensagens de diversos assuntos. O que parece ser inofensivo também pode apresentar um risco para todos os familiares.

Uma pesquisa do Datafolha do ano passado mostrou que 47% das pessoas acreditam das notícias que recebem pelo aplicativo de mensagem. Desses, os que responderam que acreditam muito são 6%. Já os que disseram que acreditam um pouco são 41%. Isso significa que muitas pessoas creem no que recebem pelo WhatsApp.

Em muitos casos, no entanto, o conteúdo compartilhado pode não ser verídico (fake news) ou até conter algum malware que roube os dados dos usuários.

Mensagens como “repasse essa informação para 10 pessoas”, ou “clique aqui e ganhe um produto x”, devem ser verificadas em mais de uma fonte. Uma dica é ver se aquela informação foi publicada em grandes portais de notícias. No caso de promoções, procure a marca em seus canais oficiais e pergunte sobre a campanha que viu. Na dúvida, sempre desconfie.

Antivírus atualizado

Mantenha sempre o antivírus e o sistema de seu computador ou celular atualizados. Muitas vezes acreditamos que só ter uma solução de segurança em casa instalada já é o suficiente. Muitos cibercriminosos criam vírus para ocupar brechas e defeitos do sistema, e assim, prejudicar os usuários.

Por isso, os desenvolvedores costumam fornecer atualizações ou correções de software para melhorar a usabilidade, segurança ou performance. Com essas práticas e o uso responsável da internet, toda a família pode utilizar a tecnologia de forma segura.

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