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10 conselhos úteis para a sua autoavaliação de desempenho

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Saiba como tirar o máximo proveito deste processo como empregado e como gestor.

Em seu livro “Get The Job You Want, Even When No One’s Hiring”, o consultor norte-americano em desenvolvimento de carreira Ford Myers relata que o que os gerentes costumam fazer são as avaliações de desempenho de seus funcionários. Porém, muitos chefes e patrões fazem esse trabalho mais como uma obrigação.

Muitas empresas não dão muita atenção para as autoavaliações. “Mas algumas levam muito a sério e tomam medidas para estimular seus funcionários a fazerem esse tipo de exercício”. Entretanto, fazem isso com formalidade, constata Myers.

“A autoavaliação é essencial para analisar o desempenho e uma oportunidade para verificar suas próprias realizações. Você deve fazê-la todo ano e dizer a seu gerente que áreas gostaria de focar mais”, aconselha Michelle Roccia, vice-presidente da consultoria em RH norte-americana WinterWyman.

Veja a seguir dez recomendações dos especialistas na hora de fazer a sua autoavaliação de desempenho.

1 – Fale sobre o plano de carreira A autoavaliação deve ser focada não apenas em seu trabalho, de acordo com Myers. Ela também deve ser baseada em seu plano de carreira de longo prazo. “É uma oportunidade para você refletir sobre como está em sua carreira e não apenas no seu trabalho”, afirma o consultor. Use-a para refletir onde quer está no longo prazo.

Do ponto de vista do empregado, se não houver um plano de carreira de forma consistente aproveite para sentar com o seu gerente e dizer: “isso é realmente importante na minha carreira. Quero construir habilidades adicionais, ser certificado, ser um gerente e quero um aumento de salário”, ensina Reed. Será necessário traçar um plano com ele e estar de acordo. “Fazer isso faz com que expectativas se tornem reais e tangíveis”, diz Reed.

2 – Mantenha um diálogo aberto Se as empresas vão utilizar a autoavaliação devem educar os funcionários sobre o seu valor e as razões para fazê-la bem. Também precisam explicar claramente que esse recurso não está relacionado com bônus ou aumentos salariais. “Treinamos nossos funcionários sobre a importância de todo o processo da avaliação de desempenho e autoavaliação”, comenta Michelli.

“Use este recurso para construir o seu valor, distinguir-se e mostrar suas contribuições. É hora para realmente alavancar suas realizações”, recomenda Myers. Em um mundo perfeito, a autoavaliação abre um diálogo em que você pode discutir com o seu supervisor assuntos como o seguinte:

– Quais são as nossas maiores prioridades agora?
– Eu estou no caminho certo?
– Há algo que você gostaria que eu focasse?
– Onde você acha que eu preciso dedicar mais tempo e energia?
– Como posso ajudar a tornar seu trabalho mais fácil?

Ter um diálogo como esse faz com que a análise anual e a autoavaliação sejam menos formais. Assim é como deveria ser, de acordo com Myers. “Esse processo permite que você tenha conversas com o seu chefe durante todo o ano. Mantenha o diálogo aberto, caso contrário poderá ficar perdido na poeira”, orienta Myers.

3 – Pergunte como a sua autoavaliação é utilizada Aproxime-se do seu supervisor e pergunte como essas autoavaliações são utilizadas. Elas estão ligadas a bônus, promoções ou recompensas? Saber as respostas lhe dará uma visão muito mais aguçada sobre o quanto de esforço será necessário.

4 – Faça a si mesmo as perguntas difíceis Os especialistas concordam que você deve usar esse mecanismo como uma oportunidade para fazer uma autoavaliação imparcial do seu conjunto de habilidades. Seja honesto ao responder:

– O que eu poderia ter feito melhor este ano?
– Quais são os meus pontos fortes?
– Quais são minhas fraquezas e como posso melhorá-las?
– Que iniciativas posso tomar para me tornar um empregado que contribui mais no próximo ano?

5 – Seja positivo As observações dos funcionários devem ser 90% de questionamentos 10% de comentários positivos, referidas por Myers como “áreas de desenvolvimento”. Utilize estes 10% em sua autoavaliação para explicar o seu plano para crescer e se desenvolver em áreas específicas ao longo do próximo ano.

Não bata de frente com chefes, colegas de trabalho ou fornecedores. Concentre-se em você, nas suas realizações e desenvolvimento profissional.

6 – Administre suas deficiências “Tente fazer uma autoavaliação equilibrada”, aconselha Reed. Todos nós temos áreas de melhoria e eu recomendaria conversar com seu chefe para saber o que você pode aprimorar”, diz Reed.

Olhe para as áreas que acha que não está tão bem e use “a linguagem de desenvolvimento” para explicar como realmente quer melhorar e o que fazer para alcançar essa meta.

Por exemplo, você poderia explicar sobre o ano passado. Você percebeu que suas habilidades em software foram úteis em algum trabalho? De acordo com Myers, você poderia dizer algo como: “meu objetivo para este ano é fazer alguns cursos avançados em HTML5 porque estamos usando mais esta tecnologia para evoluir o nosso site.”

Myers aconselha a enxergar eventuais deficiências não como problemas ou coisas que você fez de errado, mas sim como áreas para o desenvolvimento. “As fraquezas sempre devem ser abordados como oportunidades para se aprimorar e contribuir com mais força para a empresa”, diz o consultor. Elas sinalizam onde você deve se esforçar mais para fazer melhor e contribuir de forma mais efetiva com a empresa. Portanto, não devem ser encaradas como algo negativo.

7 – Avalie sua capacitação Após ter definido as áreas em que gostaria de se aprimorar, trace um plano de como chegar lá. Use isso como uma oportunidade para pedir qualquer tipo de treinamento que ajudará a contribuir mais com sua empresa, como por exemplo participar de uma conferência de SEO ou fazer um curso sobre a nova versão de servidor SQL. A ocasião pode ser um bom momento para fazer essa reivindicação

8 – Documente suas realizações Seja específico. Avalie as conquistas que alcançou e não se esqueça de incluir como conseguiu atingi-las. Documente detalhadamente, por exemplo, um processo adotado para criar um fluxo de trabalho para melhoras o suporte técnico. Relate de forma completa como resolveu um problema ou fez uma correção de uma falha e resultados obtidos de forma concisa e completa em vez de simplesmente descrever a implantação. “Use dados e fatos concretos a seu favor”, ensina Reed.

Esta é realmente a chance de informar a seu chefe todas as coisas boas que já realizou. “Você pode fazer isso sem se vangloriar baseando-se em fatos, o que não há nada de errado”, diz Reed.

Myers concorda: “seja muito, muito específico.” Ele recomenda manter durante todo o ano o que chama de “arquivo de sucesso”, onde você anota todas as suas contribuições, relatando as conquistas mensais. No final do ano, você terá 12 documentos de referência para a sua autoavaliação.

O consultor sugere que você envie esses resultados para o seu chefe no final de cada mês, mostrando todas as suas contribuições e realizações. “Eu pessoalmente gosto da ideia de mandar esse documento para o chefe no final de cada mês”, diz Myers. Ele constata que alguns se baseiam nestas avaliações na hora de reconhecer alguns funcionários. Dessa forma, afirma “eles estão prontos para dar-lhe um aumento ou promoção, sem que você peça.

9 – Adote diferentes pontos de vista Se a análise de desempenho e a autoavaliação são totalmente diferentes, de acordo com Reed, provavelmente indica que as reuniões com seu gerente não são suficientes. A discussão tem que endereçar as expectativas das posições de empregado e de gestão.

“Se eu estou fazendo uma avaliação anual e estamos fora tanto do que me diz quanto de ações corretivas e ajustes adotados durante todo o decorrer do ano, algo precisa ser revisto”, diz Reed.

10 – Busque por mentoring Tem empresas e gestores que nunca dão feedback ou fazem avaliações de desempenho. Se o empregador se recusar a dar qualquer tipo de retorno, Michelle sugere que se pergunte se está no ambiente certo.

“Os funcionários precisam de feedback e saber como estão fazendo seu trabalho. Tenho visto gerentes, cujo estilo é: se você não está ouvindo nada de mim é porque está fazendo um bom trabalho. Não concordo com esse modelo de gestão. Na verdade, gostaria de enviar esse gerente para um treinamento em gestão”, diz a executiva.

Você deve tentar abrir um diálogo com o seu chefe a fim de definir um cronograma para autoavaliação. “Tente falar com seu chefe em reuniões mensais. Peça orientação”, recomenda Myers. No entanto, se ele ou ela se recusar a ceder, os especialistas concordam, que é sinal para você analisar se não está na hora de buscar outras oportunidades.

O mesmo acontece quando você se candidata a novo trabalho. “Se você está realizando uma tarefa e seu chefe diz: `esqueça, isso é desperdício de tempo`, sugiro que busque outro emprego. Quem quer um chefe que se recusa a dar feedback e orientação durante todo o ano?”, questiona Myers.

Por Richard Hein, CIO/EUA

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O que fazer para manter uma poderosa rede de contatos no mundo corporativo?

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Não se limite a interagir apenas com outros profissionais de TI, aconselha especialista.

Procurando melhorar a sua rede profissional dentro e fora da empresa?

Estes três conselhos do consultor em desenvolvimento de carreira Ford Myers vai ajudá-lo a decidir entre o que você deve ou não fazer.

SEMPRE mantenha contato com seus pares de negócios e outros, fazendo conexões pessoais genuínas – mesmo que precise usar a tecnologia (e-mail, mensagens de texto ou de mídia social) para fazer o primeiro contato. Ainda não há um substituto para a socialização.

Se o contato permanente o deixa desconfortável, algum treinamento e suporte pode melhorar suas habilidades e ajudá-lo se sentir confortável nesta atividade na qual disciplina é vital. Comprometa-se a dominar o processo de networking para que você possa usar a rede continuamente como estratégia para a construção da carreira.

Em relação aos profissionais mais tímidos, a participação em um coach para desinibição pode funcionar muito bem. Muitos executivos fazem uso dessa ferramenta para ficarem mais à vontade perante os demais – principalmente em início de carreira.

ÀS VEZES, participar de workshops de nível sênior, cursos ou webinars, mais e menos técnicos, orientados para o negócio. Isso vai fazer de você um líder melhor, com habilidades de gestão mais amplas, e vai ajudá-lo a se conectar com parceiros de redes de influência.

Junte-se às organizações profissionais e associações de prestígio e assuma papéis de liderança para construir sua visibilidade e credibilidade. Busque oportunidades para escrever e publicar artigos em sua área de especialização. Fale em conferências de tecnologia e seminários. Esta exposição adicional irá expandir sua rede e atrair maiores oportunidades de carreira.

NUNCA gaste toda a sua energia ou tempo de trabalho interagindo com a sua rede para mostrar o quanto você domina tecnologia. Networking não é trabalho. Às vezes, o que seu contato mais quer é tomar uma xícara de café e conversar sobre amenidades. Perceba que ser altamente proficiente com as novas tecnologias não necessariamente o mantém competitivo no mercado.

Não se limite a interagir apenas com outros profissionais de TI. Tenha cuidado com o uso de jargão técnico e pare de pensar em si mesmo apenas como um “técnico” que começou a entender do negócio. Reformule a si mesmo como uma pessoa de negócios que usa a tecnologia como sua principal ferramenta para alcançar objetivos de negócios.

Por Ford R. Myers, coach de carreira executiva, para a CIO (EUA)

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